"Um pai, ao que parece com formação de nível superior, terá descoberto que o seu filho com 15 anos é homossexual. Uma vez descoberto este "crime" o pai, de madrugada, dirigiu-se a uma esquadra da PSP, acompanhado do miúdo, emocionalmente desfeito, e entregou-o aos cuidados da polícia que procurou posteriormente uma instituição de acolhimento."
Todos sabemos como as discussões em torno das questões da orientação sexual e das implicações sociais são crispadas pela contaminação que sofrem advinda do quadro de valores dominantes ou dos intervenientes.
O casamento gay ou a adopção de crianças por casais de homossexuais, são questões questões que ainda hoje levantam polémica na sociedade portuguesa.
O episódio elucidativo recordado acima, acontecido há 10 anos, certamente com um efeito potencialmente pesadíssimo para o miúdo, dá para comparar o quanto Portugal está diferente em 2021.
OS PROBLEMAS DAS MINORIAS, COMO O HOMOSSEXUALISMO, SÃO PROBLEMAS MINORITÁRIOS. DIRIA MAIS: PARA MIM, SER OU NÃO HOMOSSEXUAL É UM NÃO PROBLEMA.
O QUE INTRIGA É: PORQUÊ - ISSO SIM, PODE SER IMPORTANTE -, ENTÃO, TODO ESTE APARATO ME(R)DIÁTICO, HOJE?
Via Diário de Notícias:
Pondera candidatar-se a líder do PSD?
“Não digo
desta água não beberei.”
E ser primeiro-ministro?
“Não enjeito.”
O eurodeputado
do PSD Paulo Rangel deu ontem
mais alguns passos em prol das
suas ambições políticas, numa
entrevista ao programa “Alta Definição”, da SIC.
Entrevista do género intimista – a chamada entrevista de vida –, onde procurou,
acima de tudo, retirar pretextos
para o desenvolvimento daquilo
que o próprio qualificou como
uma “campanha negra” que contra si se tem vindo a desenvolver
nas últimas semanas.
Rangel desminou o caminho fazendo na entrevista o seu coming
out sexual – assumindo publicamente que é homossexual.
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