As eleições autárquicas na Figueira não podem ser encaradas pelo prisma anedótico dos “tesourinhos deprimentes”.
E já havia tanta coisa a explorar nesse campo....
As eleições autárquicas são importantes, também por serem um dos poucos momentos de respiração livre da política figueirense.
Essa liberdade de respiração, já nos está a mostrar resultados reveladores sobre o “estado” político e democrático do concelho, que só podem incomodar os poderes estabelecidos
Ainda falta um mês, mas tudo o que está acontecer já permite tirar algumas ilações.
O ambiente político crispado e de hostilidade, vai ser responsável por uma parte das abstenções, o número de votos brancos e votos nulos.
Essa liberdade de respiração, já nos está a mostrar resultados reveladores sobre o “estado” político e democrático do concelho, que só podem incomodar os poderes estabelecidos
Ainda falta um mês, mas tudo o que está acontecer já permite tirar algumas ilações.
O ambiente político crispado e de hostilidade, vai ser responsável por uma parte das abstenções, o número de votos brancos e votos nulos.
Em 2021, mais uma vez, já aconteceu em 2009 na Figueira, teremos uma lista independente a concorrer à Câmara.
Em 2021, merece ainda mais atenção, visto que os seus resultados eleitorais vão extravasar o terreno habitual dos independentes.
Em 2021, merece ainda mais atenção, visto que os seus resultados eleitorais vão extravasar o terreno habitual dos independentes.
Temos Santana Lopes - e com possibilidades de ganhar.
Continua a existir o argumento de sempre, que é o facto de muitos destes independentes virem dos aparelhos partidários. “Ressabiados” (uma típica acusação dos aparelhos partidários) que querem vingar-se de terem sido preteridos.
Foi assim também em 2009.
A verdade, porém, é que são reconhecidos como candidatos e os eleitores figueirenses, em 2021, com o seu voto, podem vir a dar uma lição à arrogância partidária.
Continua a existir o argumento de sempre, que é o facto de muitos destes independentes virem dos aparelhos partidários. “Ressabiados” (uma típica acusação dos aparelhos partidários) que querem vingar-se de terem sido preteridos.
Foi assim também em 2009.
A verdade, porém, é que são reconhecidos como candidatos e os eleitores figueirenses, em 2021, com o seu voto, podem vir a dar uma lição à arrogância partidária.
O que se vai passar com estes ou outros independentes no futuro?
Não se pode prever, para já, mas tudo indica que se podem tornar num factor permanente da vida local, variando a oferta política, e pressionando os partidos para terem mais cuidado com as suas escolhas.
Quem vai perder, neste momento já é óbvio. E perde muito mais do que pensa. Perde nos anéis e nos dedos. A derrota do PSD vai ser gigantesca. A nível local e a nível nacional.
Os resultados eleitorais nas autárquicas de 2021 já estão a deixar à beira de um ataque de nervos alguns candidatos da área do habitual "arco do poder". Verdadeiramente interessante vai ser constatar se vai ter efeitos internos na partidocracia, que quer no PSD quer no PS, é hoje um factor de perversão da democracia na Figueira...
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