Foto António Agostinho
Segundo a edição de hoje do Diário as Beiras, «a restauração
da Figueira da Foz faz balanço negativo do primeiro fim de semana com novas
restrições. Nomeadamente, a obrigatoriedade de os clientes apresentarem o
certificado de vacinação ou testes negativos para poderem aceder ao interior
dos estabelecimentos e o encerramento às 22H30. As esplanadas descobertas foram
as menos afetadas, já que estão isentas daquelas regras, embora também estejam
obrigadas ao cumpri[1]mento
do mesmo horário.
“Foi um fim de semana complicado. Fomos apanhados um pouco de surpresa, em relação aos testes, e tivemos de nos adaptar. Conseguimos fazer a leitura dos certificados de vacinação com uma aplicação no telemóvel e, em alguns casos, tivemos de re[1]correr aos testes rápidos. Fomos bastante penalizados”, afirmou o presidente da Associação Figueira com Sabor a Mar, Mário Esteves.
O dirigente disse ainda que “houve uma diminuição de clientes que pode ter chegado aos 40 por cento”. O verão, garantiu, “já está comprometido, em termos de faturação, e se esta situação se prolongar, serão acumulados mais prejuízos”.
Mário Esteves depositava a esperança que na próxima quinta-feira, dia da nova avaliação da situação epidemiológica, o concelho pudesse regressar ao patamar anterior do plano de desconfinamento.»
Entretanto, o DIÁRIO AS BEIRAS apurou que um surto familiar, confirmado ontem, impede que tal aconteça. «Segundo fonte da câmara municipal adiantou ao DIÁRIO AS BEIRAS, baseando-se em informações obtidas junto da autoridade local de saúde, um surto de covid-19 com origem numa família, com nove infetados, e dois casos dispersos voltaram a colocar o concelho acima dos 120 casos por 100 mil habitantes. Ou seja, no nível de risco de contágio elevado.»
Mas como um mal nunca vem só, «estrangeiros cancelaram reservas nos hotéis». Na hotelaria, a obrigatoriedade da apresentação de testes negativos ou do certificado de vacinação já vigora há mais tempo. E os efeitos negativos para setor também. “Com estas novas regras, aquilo que estamos a sentir é uma percentagem significativa de cancelamentos, sobretudo, do mercado externo, incluindo o espanhol, que é o nosso principal mercado estrangeiro”, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRRAS o vice- -presidente da Associação Comercial e Industrial da Figueira da Foz para o setor do turismo, Jorge Simões.
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