A morte é privada. O cadáver é público.
Na tragédia grega, só vemos aquilo que é passível de interessar à comunidade.
As autárquicas de 26 de Setembro próximo na Figueira vão ser uma tragédia e a morte política definitiva para alguém.
A divisão entre o que é privado - a morte - e o que é público - o cadáver - será visível a seu tempo.
Só o que é visível pode ser assunto de análise democrática.
O teatro é o espaço da clarificação. Tudo é o que pode ser.
Na tragédia grega, só vemos aquilo que é passível de interessar à comunidade.
As autárquicas de 26 de Setembro próximo na Figueira vão ser uma tragédia e a morte política definitiva para alguém.
A divisão entre o que é privado - a morte - e o que é público - o cadáver - será visível a seu tempo.
Só o que é visível pode ser assunto de análise democrática.
O teatro é o espaço da clarificação. Tudo é o que pode ser.
Carlos Monteiro, em dois anos, desbaratou um capital político conseguido para o PS na Figueira por João Ataíde em 10 anos.
Pode conseguir que o PS passe de uma maioria absolutíssima para o segundo ou terceiro lugar em 26 de Setembro. Carlos Monteiro, neste momento, é o fantasma do populismo na Figueira. Com Ana Carvalho, a Mafalda, a Diana, o Nuno e os reforços Glória Pinto e o jovem da Associação Académica de Coimbra, não deve ir longe.
Pode conseguir que o PS passe de uma maioria absolutíssima para o segundo ou terceiro lugar em 26 de Setembro. Carlos Monteiro, neste momento, é o fantasma do populismo na Figueira. Com Ana Carvalho, a Mafalda, a Diana, o Nuno e os reforços Glória Pinto e o jovem da Associação Académica de Coimbra, não deve ir longe.
Por sua vez, Santana Lopes não é sequer o fantasma do populismo: é pior. A candidatura de Santana não existe. Já esteve em melhor forma, mas ainda é um excelente orador. Tem um ego maior que a dívida que deixou em 2001 na Figueira. Não tem uma única ideia própria. Num debate com gente séria e a sério, sem cartas marcadas, vai ao tapete em três tempos. Santana não debate: discursa. Vamos ver a equipa.
Pedro Machado tem estado a fazer uma campanha profissional e limpinha. Mas ainda tem muito caminho para percorrer se quer aspirar à presidência. Falta a equipa e o programa. Ficamos a aguardar.
Mattos Chaves tem feito o que se esperava: com escassos meios financeiros e humanos, tem tentado apresentar ideias. Contudo, o actual estado do CDS não ajuda.
O BE apresenta mais do mesmo: Rui Silva.
O Chega continua uma incógnita. Não sei se vai chegar a apresentar lista. As coisas não estão fáceis.
Finalmente, a novidade CDU: Bernardo Reis. Com o seu registo calmo, o seu candidato, apoiado num colectivo organizado, trabalhador e esforçado pode ser a supresa. Veremos...
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