domingo, 18 de julho de 2021

As próximas autárquicas na Figueira prometem...


Cabedelo: depois de milhões gastos na área em redor. Foto António Agostinho

Para já, as campanhas decorrem  sob o signo de algumas omissões.
Os figueirenses nem se dão conta da sorte que têm.
Podem olhar o céu. Podem olhar o mar. Podem olhar o rio. Podem olhar a serra. Com a tarde a terminar, podem assistir ao sol a convidar a lua par vir. Podem gozar a noite tranquila e calma. Podiam, se estivessem mais atentos, continuar a usufruir da natureza harmoniosa e equilibrada.
Os figueirenses nem se dão conta da sorte que têm.  
Para alguns, manter isto seria o fundamental. O problema é a maioria mal informada e desatenta...
Depois, mesmo os mal informados e desatentos, dão conta do resultado.
Nomeadamente, nos atentados urbanísticos que são cometidos pelo concelho...
Na Figueira, desde há muito que o urbanismo é encarado como um negócio e não como a disciplina para promover a melhor organização, funcionamento e beleza das cidades.
Para o executivo em funções, o urbanismo foi apenas o constante acto de fazer. Isso, como está à vista, deu maus resultados.
Aquilo que de mais urgente existe para fazer no urbanismo figueirense é, exactamente, o não fazer, ou demolir o mal que foi feito.
Foi feito tudo ao contrário: o que foi feito foi para gastar o dinheiro disponível, em obras cuja necessidade é, pelo menos, duvidosa. Buarcos, o Cabedelo e o Jardim Municipal são três exemplos disso mesmo. Os resultados em mais qualidade de vida para os figueirenses são conhecidos de todos: dos atentos, dos desatentos e dos mal informados. 

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