Imagem sacada daqui |
Nem de inibição.
Nem um dever.
Nem um sacrifício.
Nem uma obrigação.
É um gosto.
É uma satisfação.
É uma liberdade: de silêncio. E de escrita.
Hoje de manhã, tem chovido.
As núvens retiveram-me em casa, pois o dia não está propriamente indicado para ir andar de bicicleta.
Vem aí o verão.
Amanhã o futuro - pelo menos o meu, apenas o meu - será diferente.
Hoje, ainda acredito...
Se assim o quisermos, estamos a um palmo de distância para podermos viver outra vida.
Porém, nada vai acontecer. As pessoas votam com o mesmo critério de exigência com que assistem a um desafio de futebol.
Ou com que fazem um seguro... E as companhais de seguro não se chamam Futuro ou Qualidade de Vida.
Para os de esquerda poderiam chamar-se Risco, Aventura, Reforma, Fidelidade, Confiança ou Verdadeira Mudança.
Para os que dizem que não são nem de direita, nem de esquerda, seriam Bonança ou Tranquilidade.
Para os de direita, poderia ser a Império, que poderia também servir como a seguradora da direita mais saudosista...
Chega?
É que não me ocorre outra maneira de explicar a quem teima em não perceber que a liberdade de escrita ou de silêncio é um assunto meu - apenas meu.
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