sábado, 12 de junho de 2021

Como há quem não perceba eu explico...

Imagem sacada daqui
Ter um blogue não é (para mim, não podia mesmo ser...) uma fonte de preocupação.
Nem de inibição.
Nem um dever. 
Nem um sacrifício.
Nem uma obrigação.

É um gosto.
É uma satisfação.
É uma liberdade: de silêncio. E de escrita.

Hoje de manhã, tem chovido. 
As núvens retiveram-me em casa, pois o dia não está propriamente indicado para ir andar de bicicleta.
Vem aí o verão. 
Amanhã o futuro - pelo menos o meu, apenas o meu - será diferente. 
Hoje, ainda acredito...

Se assim o quisermos, estamos a um palmo de distância para podermos viver outra vida.
Porém, nada vai acontecer. As pessoas votam com o mesmo critério de exigência com que assistem a um desafio de futebol.
Ou com que fazem um seguro... E as companhais de seguro não se chamam Futuro ou Qualidade de Vida.
Para os de esquerda poderiam chamar-se Risco, Aventura, Reforma, Fidelidade, Confiança  ou Verdadeira Mudança. 
Para os que dizem que não são nem de direita, nem de esquerda, seriam Bonança ou Tranquilidade. 
Para os de direita, poderia ser a Império, que poderia também servir como a seguradora da direita mais saudosista...
Chega?
É que não me ocorre outra maneira de explicar a quem teima em não perceber que a liberdade de escrita ou de silêncio é um assunto meu - apenas meu.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.