Segundo o que pode ser lido nos jornais de hoje, há sardinha em quantidade e qualidade. As traineiras regressarem ao porto
de pesca da Figueira com o máximo de carga permitido por lei.
Porém, os armadores
querem ir além das 24 mil toneladas anunciadas: 10 mil até
31 de julho e as restantes 14 mil
a partir de 1 de agosto e até ao
fi m do ano.
O presidente da direcção da organização de produtores de peixe Centro Litoral, o figueirense
António Lé, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, defende que, tendo em conta a reposição do stock e a “abundância
desmedida” da espécie, a quota
portuguesa “podia ir até às 50
mil toneladas”. Não sendo permitido, advogou, “no mínimo,
deve ir até às 30 mil toneladas”.
Ou seja, 10 mil mais 20 mil.
O
ministro do Mar, Ricardo Serrão
Santos, não rejeita esta possibilidade, se o parecer científico o
permitir.
“Não quero adiantar valores,
mas, de facto, houve uma recuperação do manancial significativa, e isso está refletido nos
dados que estão na mesa, e, portanto, tenho boas expetativas
que tenhamos oportunidades
de pesca acrescidas”, ressalvou
aquele membro do Governo ao mesmo jornal.
António Lé acrescentou que a
abundância de sardinha permite aos armadores “pedir, com
clareza e com justiça, aquilo que
[lhes] pertence”. Isto, ressalvou,
“respeitando a ciência e as boas
práticas de gestão dos recursos
e o equilíbrio dos oceanos”.
O primeiro dia da safra da sardinha foi assinalado com um
almoço, organizado por António Lé num restaurante da Figueira da Foz. Além de Ricardo Serrão Santos, participaram no repasto
a secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, Ana Paula
Vitorino, ex-ministra do Mar,
e o presidente da Câmara da Figueira da Foz, Carlos Monteiro.
O presidente da Turismo Centro de Portugal, Pedro Machado, e a presidente do conselho
de administração do Porto da
Figueira da Foz, Fátima Alves,
também marcaram presença
no almoço.
Em ano de autárquicas fica o registo: estiveram presentes três candidatos à Câmara da Figueira da
Foz: Carlos Monteiro, Pedro
Machado e Santana Lopes, este
convidado a título pessoal, já
que não desempenha nenhum
cargo público.
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