Os partidos, leia-se as partes, são as estruturas que neste regime gerem o espaço entre as aspirações populares e as realidades - política, cultural e económica. Se recorrermos a um princípio montesquiano, são eles que redigem o contrato de delegação de poder. Quando se diz que não há vida política sem os partidos, não é porque eles sejam óptimos, ou, sequer bons. É que sem eles não há esperança da liberdade política entendida como a vontade popular soberana.
Pelo andar da carruagem, uma campanha perdida é o que tenho como mais provável nestes meses que nos separam do acto eleitoral autárquicas de 2021.
Mas isso depende de nós. Não temos de ser eleitores mecanizados, mas cidadãos empenhados, que votam nas imperfeições e nas falhas, mas também no respeito que os político nos devem e que merecemos.
Assuntos como este que vem hoje relatado no Diário as Beiras nada acrescentam na discussão do futuro dos figueirenses. Não é por aqui que vamos tirar a Figueira do atoleiro. Fica uma foto da mesma rotunda em 2017...
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