sábado, 15 de maio de 2021

2021 TEM MESMO DE SER ANO DE CRISPAÇÃO NA FIGUEIRA?

Embora de modo pouco subtil, mas discreto,  está em curso na Figueira um ataque à independência da opinião.
O rio está a engrossar, pois nele estão a desaguar várias águas, todas convergentes, caudalosas, intimidantes e dispostas a varrer até as margens. 
O panorama, nos próximos meses advinha-se um pouco para o escuro e tóxico. 
Os alvos já estão escolhidos.

Os culpados são uns "velhos do Restelo", uns pessimistas frustrados, que queriam ter uma gloriosa carreira pública, mas que não ganham eleições como o PS/Figueira ou o dr. Santana Lopes e vivem martirizados por isso.
Não passam de uns invejosos, que só sabem escrever, o que, como se sabe, não é coisa decente e, muito menos, útil. 
Útil e decente é promover festas, lançar foguetes, implantar piscinas e centros de espectáculos, com dinheiros públicos, deixando os municípios endividados por décadas.
Esses frustados, que só sabem dizer mal, são incapazes de tudo e de qualquer coisa.

Fica por saber é uma coisa simples: o que é que os "velhos do Restelo" têm que irrita particularmente?
Primeiro: têm poucas ilusões.
Segundo: têm uma atitude bizarra, excêntrica e antiquada, face à liberdade: prezam a liberdade de uma forma que só pode ser prezada por quem não a teve, e isso também não há volta a dar, só acaba com o túmulo. Salazar,  censura, polícia política, não são memórias menores nem displicentes. 
Terceiro: têm noção individual da liberdade.
Quarto: têm a convicção que há um bem que ninguém lhes consegue roubar: a "cultura própria".

Certamente que existem muitas outras razões. Contudo, tudo assenta num enorme "problema" para quem vive assim em 2021 na Figueira da Foz: na sua independência.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.