- Acredita no binómio da parcialidade-imparcialidade?
«O jornalista tem de ser imparcial. É um
ser humano e tem paixões, tendências e
simpatias. Não é uma máquina e ainda
bem. Mas, quando está a trabalhar, não
deve tomar opções ou favorecer as partes com as quais concorda mais ou tem
mais empatia pessoal.»
- Os primeiros folhetins apareceram a
par e passo com as trocas comerciais
realizadas via marítima.
«A maior parte da população mundial vive
sem jornalismo. Esta profissão existe nos
países democráticos e capitalistas com
todos os problemas que o capitalismo possa ter. Nos outros, não há. A própria liberdade de imprensa surgiu em consonância
com a liberdade comercial. Não foi nenhum
idealista utópico que inventou o jornalismo, este surgiu por motivos pragmáticos
e concretos. O próprio jornalismo está ligado ao sistema e o jornalista deve defender
os valores da democracia e da liberdade.»
- E quando os jornalistas obedecem ao sistema?
«O jornalista tem de estar ao serviço dos ideais deste sistema. Não necessariamente na realidade deste, mas na sua utopia. É claro que existem atropelos à democracia e o jornalista tem o papel de denunciá-los. E um deles é a existência de ideias fascistas e antidemocráticas. E o jornalista tem de ser duro e nunca dar direito de cidadania a ideais destes porque constituem um crime. Pode entrevistar um assassino, por exemplo, mas não vai dizer que houve uma justificação para o homicídio.»
- E quando os jornalistas obedecem ao sistema?
«O jornalista tem de estar ao serviço dos ideais deste sistema. Não necessariamente na realidade deste, mas na sua utopia. É claro que existem atropelos à democracia e o jornalista tem o papel de denunciá-los. E um deles é a existência de ideias fascistas e antidemocráticas. E o jornalista tem de ser duro e nunca dar direito de cidadania a ideais destes porque constituem um crime. Pode entrevistar um assassino, por exemplo, mas não vai dizer que houve uma justificação para o homicídio.»
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