sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

Uma frase intemporal de J. F. Kennedy...

"Não pergunte o que seu país pode fazer por você. 
Pergunte o que você pode fazer por seu país."
 
A cada momento os políticos e os partidos são espelhos da sociedade.
Na Figueira, se analisarmos os últimos 40 anos de vida política, PS e PSD representam bem, nas suas pequenas vaidades, traições, misérias e indigências, o concelho que temos.
Quanto ao povo: provavelmente também mereceu representantes desta estirpe, quanto mais não fosse pelo pecado da omissão e do oportunismo que revelou sempre que teve possibilidade disso.

Os ratos já deram sinal
de que estão atentos...

Não sei se já perceberam: a Figueira tem andado, digamos assim, sem ofensa para ninguém, "a sustentar burros a pão-de-ló"
Não sei se já se aperceberam, mas vêm aí 8 meses com turbulências várias e alguns problemas...
Este concelho tem uma urgência há muitos anos: a urgência de se aprender com os outros.
Com aqueles, nomeadamente, que antes de decidir, de forma transparente, aberta e democrática debatem e fazem consultas públicas. 
Cá, nada disso foi praticado. Vivemos num concelho em que os decisores políticos pensam que são sábios. Depois, temos os resultados e os custos conhecidos...
Espero que um dia, que pode não vir longe, o problema não passe por estarem a ser outros a comer a palha. 
Para que isso aconteça é preciso que apareça um político que, antes de se questionar sobre  "o que é que o concelho da Figueira da Foz pode fazer por ele", coloque a pergunta: "o que é que posso fazer pelo concelho da Figueira da Foz?"

Isto não é utopia. É realisticamente imprecindível para operar a necesária e mais do que urgente mudança que a Figueira precisa como de pão para a boca.
A Figueira vive um tempo excepcional. 
Essa excepcionalidade exige, de todos, um esforço colectivo excepcional.

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