A verdade é uma coisa inútil.
Aliás, na Figueira, sempre foi...
Se a verdade valesse alguma coisa, não havia comércio nem tráfico de políticos entre os partidos.
Uma das coisas que sempre me divertiu na Figueira, foi a irrelevância da virtude publica da verdade.
A verdade, na Figueira, perante a intriga política, não serve para nada.
Nos últimos 20 anos, mais ou menos, temos a porcaria da internet, os blogues, o facebook, o twitter, eu ei lá que mais mais... E temos as pessoas.
Qualquer pessoa (sem carteira de jornalista, nem nada...) pode começar a filmar, a criticar, a opinar e a dar a sua versão da verdade e, sobretudo, que é o que verdadeiramente irrita o poder, expõe a mentira privada, em contradição com a publica verdade.
Isto no fundo para dizer o quê: que o OUTRA MARGEM não publica publicidade paga.
A democracia, por aqui, é um modo de tratar dos assuntos da "Cidade", como deve ser feita, a nosso ver: o mais aprofundada e mais participada possível.
Não é uma actividade para ser exercida por quem a promove como se se tratasse de uma campanha de oportunidade para promover vendas de shampoos prá caspa dos carecas...
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