"A dívida da autarquia situa-se nos 29,5
milhões de euros, contra
os 92 milhões de 2009,
incluindo as empresas
municipais. As contas
são do executivo camarário (PS), apresentadas
pelo presidente, Carlos
Monteiro, numa reunião
de câmara, respondendo
a afirmações que a Concelhia do PSD tem feito
sobre a gestão autárquica
socialista.
Os gráficos apresentados recuam ao fim do
último mandato do presidente socialista Aguiar
de Carvalho. Assim, em
1997, a dívida era de
nove milhões.
Aquele foi
o ano em que Santana
Lopes conquistou a câmara para o PSD, tendo
deixado uma dívida de 41
milhões. Em 2005, com
Duarte Silva na presidência (PSD), subiu para 89
milhões e em 2009, ano
da chegada de João Ataíde (PS), eram 92 milhões.
Enquanto se pagou a dívida, frisou Carlos Monteiro, fez-se investimento,
reduziu-se o prazo de pagamento aos fornecedores (de 272 para os atuais entre 24 e 11 dias) e
respondeu-se a situações
de emergência social e
outras despesas imponderáveis.
Aquela não foi a primeira vez que Carlos
Monteiro recorreu a gráficos sobre a evolução da
dívida na sequência de
afirmações de autarcas e
dirigentes do PSD. “Não
vale a pena intoxicar os
figueirenses com coisas
que não correspondem à
realidade”, defendeu.
“Retóricas balofas”, atirou o vereador do PSD
Ricardo Silva. O autarca
da oposição (e presidente da Concelhia) frisou,
por outro lado, que o seu
partido “foi julgado em
2009”, quando perdeu
as Eleições Autárquicas,
acrescentando que, este
ano, também o PS será
julgado nas urnas."
Fim de citação.
Quase 12 anos depois, o que mudou?
Continuamos nisto: anos e anos de mais do mesmo. Na campanha de 2009, João Ataíde usou sonhos caros, sem saber realmente quanto custavam...
"Quando se navega sem destino, nenhum vento é favorável." (Séneca)
Em 2009, certamente que o PS era sabedor da realidade da dívida camarária.
Apesar disso, apresentou-se ao eleitorado com um imenso rol de promessas.
Quase 12 anos depois, que mais valias existem para o nosso concelho, devido ao resultado eleitoral que colocou como presidente o dr. João Ataíde, e acabou com o domínio laranja, que embandeirava em arco neste Concelho, desde 1997, ano em que Santana Lopes conseguiu derrubar o domínio socialista, que vigorava na Figueira desde a primeira eleição autárquica democrática pós 25 de Abril de 1974?
Na altura, em Outubro de 2009, ninguém ficou indiferente ao derrube do que sobrava do regime laranja que vigorava há 12 anos no concelho.Quase 12 anos depois, o que mudou?
Continuamos nisto: anos e anos de mais do mesmo. Na campanha de 2009, João Ataíde usou sonhos caros, sem saber realmente quanto custavam...
Foi apenas mais do mesmo.
Num concelho como a Figueira, a subida dos impostos teve facilidade na sua aplicabilidade. Sabemos o que se passou com a subida da taxa de IMI.
Houve contestação dos contribuintes?
Contudo, o problema de fundo continua. Em primeiro lugar, a arrecadação de receita fiscal depende primariamente do nível de crescimento da economia. Quanto maior for o crescimento real da economia, maior será o nível de receita apurada. Portanto, não é desprezível o papel de quem gere a autarquia no crescimento da economia local.
Alguém consegue identificar algum projecto levado a cabo pelo investimento público municipal em projectos cujas taxas de rentabilidade internas e de multiplicação de emprego e rendimento não sejam reduzidas, nulas ou pior?
Por exemplo, no Cabedelo o projecto em curso acabou com cerca de 30 postos de trabalho...
Houve contestação dos contribuintes?
Contudo, o problema de fundo continua. Em primeiro lugar, a arrecadação de receita fiscal depende primariamente do nível de crescimento da economia. Quanto maior for o crescimento real da economia, maior será o nível de receita apurada. Portanto, não é desprezível o papel de quem gere a autarquia no crescimento da economia local.
Alguém consegue identificar algum projecto levado a cabo pelo investimento público municipal em projectos cujas taxas de rentabilidade internas e de multiplicação de emprego e rendimento não sejam reduzidas, nulas ou pior?
Por exemplo, no Cabedelo o projecto em curso acabou com cerca de 30 postos de trabalho...
Faz algum sentido, o actual presidente da câmara municipal, que faz parte do executivo desde 2009, continuar a desculpar a sua incapacidade com a dívida de antes de 2009?
Entretanto passaram 12 anos...
A gestão da câmara não parou de perder dimensão e condução política, depois Abril de de 2019, com a ascensão de Carlos Monteiro ao cargo de presidente.
Eu, se fosse a V. Exas., nem perdia mais tempo a ler este blogue cuja memória só serve para recordar coisas da treta...
Basta de realidade. Venham é mais sonhos!
Continuação daqui, daqui, daqui, daqui, daqui e daqui...
Eu, se fosse a V. Exas., nem perdia mais tempo a ler este blogue cuja memória só serve para recordar coisas da treta...
Basta de realidade. Venham é mais sonhos!
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