Com os resultados obtidos no concelho da Figueira por Ventura, no domingo passado, não me admira que ande por aí pessoal do Chega a sonhar com um lugar na vereação, a seguir às próximas eleições autárquicas. Porém, muito dificilmente os resultados eleitorais das presidenciais permitem fundamentar e alimentar ambições para as próximas eleições autárquicas. Para os Chegas e para os outros.
Neste momento, na Figueira as incertezas continuam a ser a realidade.
O pessoal do PS que ficou fortemente perturbado com o resultado do Chega pode, por aí, ficar descansado.
O PS, como sabemos, não apresentou candidato nas últimas presidenciais.
A candidatura de Ana Gomes não uniu os eleitores do seu partido, nem ao nível nacional, nem ao nível local.
O PS, como sabemos, não apresentou candidato nas últimas presidenciais.
A candidatura de Ana Gomes não uniu os eleitores do seu partido, nem ao nível nacional, nem ao nível local.
Quanto às autárquicas de Outubro próximo.
A meu ver, para bem da Figueira e do concelho, Carlos Monteiro, que ascendeu a presidente por sucessão, não tem condições para a ganhar as autárquicas de Outubro próximo. O "senhor presidente por sucessão", se assim acontecer, nunca será um "presidente eleito".
Apesar de na Figueira, desde há muitos anos, só dois partidos elegerem vereadores (houve em 2009 o fogacho 100%...), algo poderá mudar.
Aliás, Carlos Monteiro e a equipa de vereadores que herdou, mostram já manifesta e precocemente sinais que andam nervosos e irritadiços. Quem estiver atento aos sinais, nota que andam preocupados.
Apesar de na Figueira, desde há muitos anos, só dois partidos elegerem vereadores (houve em 2009 o fogacho 100%...), algo poderá mudar.
Aliás, Carlos Monteiro e a equipa de vereadores que herdou, mostram já manifesta e precocemente sinais que andam nervosos e irritadiços. Quem estiver atento aos sinais, nota que andam preocupados.
E têm razões para isso. Carlos Monteiro é um fraco candidato: foge às questões concretas e às responsabilidades políticas. Perante a realidade, apresenta argumentos fora do contexto e algo delirantes, como se pode ver pelas respostas hoje publicadas no Diário as Beiras e no Diário de Coimbra, quando confrontado com o atraso das obras em curso no concelho, promovidas pela Câmara Municipal, cujo executivo integra há quase 12 anos: primeiro, como vereador; e, desde Abril de 2019, como presidente.
Andam em campanha há meses.
Todavia, isso de pouco lhes poderá valer.
A perspectiva de uma vitória está a esvair-se à medida que o tempo passa.
E não irá acontecer pelos resultados obtidos nas últimas eleições presidencias pelo PS, pelo PSD, pelo Chega, pelo BE ou pela CDU...
Passará, inevitavelmente, pelo surgir de uma alternativa competente e credível nas próximas eleições autárquicas.
A perspectiva de uma vitória está a esvair-se à medida que o tempo passa.
E não irá acontecer pelos resultados obtidos nas últimas eleições presidencias pelo PS, pelo PSD, pelo Chega, pelo BE ou pela CDU...
Passará, inevitavelmente, pelo surgir de uma alternativa competente e credível nas próximas eleições autárquicas.
As condições políticas para que isso aconteça estão criadas: basta passar pelos locais onde este executivo camarário está a "obrar".
A realidade do que está acontecer nesses locais, desmente a ficção de quaisquer manobras de diversão ou desculpas.
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