Foto António Agostinho |
São 17 horas e 40 minutos. Que bem que se está no Cabedelo!
A sério. Que tarde de sol!
Que bem que se come por aqui! Que bom e barato é o vinho!..
Não, de facto, desculpem mas começa a ser preocupante. É que não se está nada mal no Cabedelo...
Perfeito? Claro que não.
Mas, na Cova e Gala já vivemos tempos mais difíceis, mais complicados e mais imperfeitos. Já passamos mais dificuldades. Já aguentamos com mais barafunda. Já nos metemos em maiores confusões. O vinho já foi mais martelado. O leite já foi mais aguado e já escasseou mais. O trânsito já foi mais intenso e mais incomodativo. Até os autarcas já foram mais competentes que hoje são!
Parece quase impossível, mas é verdade: o Cabedelo corre o sério risco de tornar-se como o resto da cidade atingindo as comodidades e o tédio citadino.
Há nuvens no horizonte. Estamos demasiado bem para o nosso bem. Vem aí borrasca. E da grossa.
Porém, "enquanto o pau vai e vem, folgam as costas".
O bem que se vive ainda no Cabedelo, neste momento, faz lembrar o calor abafado e pegajoso que antecede uma tempestade.
Vai ser mau de mais.
P.S. (salvo seja): É poético, não é?
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.