Fora da Figueira há uns dias, sem contactos com ninguém ligado à política figueirinha, apenas pelo que julgo ter percebido pela leitura do jornal, de uma penada, na sua edição da sexta-feira, o Diário as Beiras tentou matar 3 candidatos a candidatos no PSD no nosso concelho.
A saber:
1. Poiares Maduro “afasta a possibilidade de vir a ser candidato do PSD à
Câmara da Figueira da Foz nas próximas eleições autárquicas”.
2. «A propósito do candidato do PSD à câmara, a Concelhia, liderada por Ricardo
Silva, apesar de nunca o ter assumido publicamente, tem preferência pelo
presidente do Turismo Centro de Portugal (TCP) e ex-vice-presidente da Câmara
de Montemor-o-Velho. No entanto, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS, Pedro
Machado garantiu: “Não sou candidato a candidato a nenhuma câmara municipal,
dentro ou fora da Região Centro”.»
3. Santana Lopes: “A única exceção que abriria, se pudesse, era à Figueira da
Foz, por razões sentimentais, mas também não vou”.
Questionado sobre o perfil do
candidato que o seu partido deve apresentar, Miguel Poiares Maduro defendeu que
“deve ser alguém capaz de mobilizar a autoestima da Figueira da Foz, que está
muito em baixo”. E acrescentou que o cabeça de lista dos social-democratas “não
[deve] vir para gerir a Figueira da Foz, mas sim para a transformar, com dois
ou três projetos mobilizadores e disruptivos”.
Nesta peça jornalística sobre os restantes partidos, nem uma palavra. Deve
ficar para o futuro.
Como não sei o que se vai passar
nos outros partidos – CDS-PP, CDU, BE, Chega.. – vou acrescentar o óbvio.
Todos advínhamos o que se vai passar no PS. Carlos Monteiro, a não ser que
aconteça algo de anormal ou extraordinário, deverá ser o candidato escolhido.
Carlos Monteiro, nunca fez questão de ficar conhecido pelo seu particular
brilhantismo intelectual.
Optou por fazer passar, durante anos, a sua faceta de, do que mais do que um
resistente, um sobrevivente à espera da sua hora. E a sua hora, chegou mesmo em
Abril de 2019.
Infelizmente para o concelho a
ascensão de Carlos Monteiro a presidente, não representou a concretização dos
anseios de todos aqueles que não se reviam nem nos métodos nem nos resultados
do anterior presidente. A realidade, é que globalmente não há diferenças
qualitativas para melhor deste executivo, liderado por Carlos Monteiro, em
relação aos liderados pelo falecido presidente João Ataíde.
Antes pelo contrário: Monteiro desbaratou rapidamente o capital de confiança
que os figueirenses nele depositaram, na chefia de um executivo que é o pior
que alguma vez o PS teve no concelho da Figueira.
Mais grave: Monteiro arrisca-se não só a enterrar-se como a levar consigo o PS
Figueira.
O actual executivo não existe. O
que há é uma junção de interesses pessoais, muitas vezes divergentes, como se
tem visto... A disputa pelos louros entre vereadores, é, a todos os títulos,
paradigmática.
Monteiro arranjou maneira de se
tornar refém, não só de alguns vereadores, como de si próprio e da imagem que
de si criou.
Um concelho, e a Figueira não é excepção, é aquilo que os seus cidadãos queiram
que ele seja. O défice crónico da Figueira assenta numa mentira histórica: a
Figueira pensa que continua a ser a rainha das praias de Portugal, dos Açores e
da Madeira.
Não adianta
tentar tapar o sol com uma peneira, mesmo que ela não esteja rota. Importa é
estudar os problemas, enfrentá-los e resolvê-los.
Com transparência, coragem e verdade, os figueirenses encarariam as
dificuldades que têm pela frente, com sofrimento e sacrifício, mas com mais
esperança.
Um não vem, porque ninguém o conhece. Outro não vem, porque já o conhecem. O último não vem, porque à segunda só cai quem quer.
ResponderEliminarO PSD vai ter de arranjar mais um pat...candidato que não se importe de servir de carne para canhão, ou arranja um Tiririca. Qualquer que seja o plano, desconfio que nem aos 8.000 votos da última eleição chegam. E com isso lixamo-nos todos, excepto a malta que foi eleita com 24,98% dos votos em 2017 ( do total de eleitores ).