«A regeneração urbana do Cabedelo será complementada com
uma linha de transporte de passageiros e bicicletas fluvial entre
as duas margens, assegurada
por uma embarcação eléctrica.
Já era sabido que Figueira da Foz ia adquirir uma embarcação elétrica para travessia entre as margens do Mondego.
Mas será que estará disponível
quando as obras terminarem?
“Estamos a tratar disso com a rapidez que podemos e a lentidão
que os 500 mil euros (preço do
barco) nos abriga”, respondeu
Carlos Monteiro.»
Fim de citação.
Já era sabido que Figueira da Foz ia adquirir uma embarcação elétrica para travessia entre as margens do Mondego.
Pensávamos é que era mais rápido. Em 20 de Setembro passado assim parecia: «a Câmara da Figueira da Foz vai apresentar, a curto prazo, uma embarcação elétrica para efetuar transporte de passageiros entre as duas margens do rio Mondego».
«A ligação mais rápida que temos para o lado sul do concelho é a Ponte Edgar Cardoso, que mais cedo ou mais tarde vai ter de entrar em obra. Portanto, é importante termos uma ligação rápida para o outro lado», disse Carlos Monteiro.
O autarca, que falava na cerimónia de inauguração dos primeiros quatro quilómetros da Ciclovia do Mondego, presidida pela ministra da Coesão Territorial, considera que é importante ter uma alternativa, como ficou demonstrado nas tempestades Leslie e Elsa, que atingiram o concelho. Em declarações aos jornalistas, o presidente da autarquia adiantou que o “veículo está estudado” e vai ser apresentado a curto prazo, estando o município a preparar o processo de aquisição.
Segundo Carlos Monteiro, trata-se de uma embarcação com painéis fotovoltaicos, com capacidade para 45 a 50 passageiros e transporte de bicicletas, cujo preço ronda os 530 mil euros.
“Havendo uma embarcação elétrica, a transição entre margens é muito menos poluente e mais rápida”, sublinhou o autarca, que pretende ter a embarcação a operar todos os dias.
O presidente da câmara justificou ainda a aposta nas ligações de barco no Mondego com o facto de o Hospital Distrital da Figueira da Foz, que “tem 800 funcionários”, se encontrar na margem sul da cidade.
Depois de ouvir a intenção do autarca, a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, disse que não será “nada difícil incluir” o projeto nas “elegibilidades”, com vista a financiamento. A governante destacou o projeto da Ciclovia do Mondego como um exemplo de coesão e de diminuição do trânsito e da poluição em zonas urbanas.
O que mudou em pouco mais de um mês?
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