Da serra até à foz, mergulhando nas paisagens dos
municípios de Oliveira do
Hospital, Tábua, Penacova, Coimbra, Montemor-o-Velho e Figueira da Foz,
a Grande Rota do Mondego faz ligação com outras
grandes e pequenas rotas
da Região Centro, num
total de 700 quilómetros.
Entretanto, como o DIÁRIO AS BEIRAS avançou na
semana passada, nos próximos tempos, serão construídas diversas ciclovias e
ecopistas, acrescentando
valor à grande travessia
turística vizinha do Mondego.
Com o rio ao pé da porta
e o mar a ver-se pela janela,
a apresentação da Grande
Rota do Mondego realizou-se, ontem, no salão nobre
dos paços do concelho da
cidade da Praia da Claridade. Seguiu-se a inauguração simbólica, com um
percurso pedestre entre
os dois painéis alusivos à
nova oferta turística instalados na Baixa figueirense.
A cerimónia foi presidida
pela secretária de Estado
do Turismo, Rita Marques,
que vaticinou que, depois
da crise, “vamos ter mais e,
sobretudo, melhor turismo”. O presidente da Câmara da Figueira da Foz,
Carlos Monteiro, por seu
turno, definiu a Grande
Rota do Mondego como
“mais um passo para afirmar a região como destino turístico de excelência”.
Uma região, defendeu, que
deve ser um território “coeso e mais sustentável”.»
Via Diário as Beiras |
Continuamos a perder tempo demais com notícias estéreis sobre matérias desfocadas, inexistentes ou que não permitem chegar a nenhuma acção correctora dos problemas estruturais da economia há muito identificados.
O que temos é: muita parra e pouca uva.
Assim não teremos futuro. Continuamos a persistir no modelo económico que vimos seguindo há décadas.
O modelo tem de ser outro. O crescimento deve ser intensivo: primeiro a produtividade e o emprego...
Na Região Centro têm que se operar mudanças substanciais no seu modelo de negócio, na sua especialização produtiva, no ordenamento do território, pois só assim será possível alterar, para melhor, a qualidade de vida das pessoas.
Se continuarmos o caminho trilhado nas últimas décadas vamos continuar a viver tempos difíceis, instáveis e de crescimento reduzido.
A Região Centro é de todos. Não pode continuar a ser governada ao sabor dos desejos de uma oligarquia do bloco central de interesses.
O pequeno grupo desse bloco central de interesses que nos governa, à vez, e tem provocado a estagnação da Região Centro.
Faz o que é o seu desígnio e a sua missão.
Nós é que somos os culpados: andamos há décadas a votar sempre nos mesmos.
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