sábado, 22 de agosto de 2020

Nunca esperem por "sapatos de defunto"...

Um postal para a Dulce Cardoso Ponard
Desde 1975 que andam a tentar atropelar-me. Isto não é uma queixa. Por norma, não sou de me queixar. Muito menos, quando consigo dominar as tentativas de atropelo. 
O que tem acontecido. Raramente reagi a insultos e ameaças. Ao longo destes mais de 45 anos, têm sido várias as tentativas e de várias maneiras. Quase sempre com um denominador comum: minadas por uma certa incompreensão do que é a Liberdade e de um evidente fanatismo analfabeto. 
Como actuavam os salazaristas: quem não é por nós é contra nós
46 anos depois do 25 de Abril de 1974, pouco mudou na Aldeia. 
Os pequenos ditadores de aldeia têm ido por aí. E têm tido povo suficiente para votar neles.
Povo, é uma entidade abstracta. Serve para tudo. Se não concordamos, com a boçalidade irresponsável e habitual, sugerem-nos uma ida sem regresso à Rússia soviética. 
Interrogo-me, por vezes: será que aquelas cabecinhas conseguem imaginar que podem existir outros percursos? 
Para estes casos, ignorá-los é a solução. Não se convive com quem nos quer fazer viajar por sítios que não escolhemos. A maledicência e a ignorância desprezam-se. Sem contemplações e sem remorsos.

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