"Diz-se que uma cidade moderna é ser inovadora, progressista, é a ideia de que pode tornar-se sempre melhor no que diz respeito à condição humana dos seus habitantes. Nessa perspetiva, diria que a Figueira é uma cidade moderna, consequentemente, e tanto quanto dizem os rankings nacionais, é uma das melhores cidades para viver. Tal deve-se muito às suas gentes! Não fossem os figueirenses sucessores do ilustre Manuel Fernandes Tomás, o patriarca da liberdade e promotor da mudança de todo o país, um legado que passados 200 anos ainda perdura. Esta ânsia de inovar percebe-se em áreas muito transversais à sociedade. Ao nível do desenvolvimento económico a Figueira dá cartas na região, pois detém uma base produtiva industrial sólida com expressão tecnológica inovadora de relevo nacional e até mundial, como é o caso do setor da pasta e papel, das resinas, do setor alimentar das conservas, arroz ou aves, dos componentes técnicos ou do vidro de embalagem. Sinal positivo é também a dinâmica da Incubadora de Empresas do Mar e o Mercado de Ideias, apoiados pelo Marefoz que conta já com mais de 30 investigadores residentes, repletos de novos projetos e empresas iniciantes. Uma aposta ganhadora que irá, certamente, dar origem a negócios de sucesso. Ao nível cultural a Figueira é precursora. Basta perceber o número de associações de artistas plásticos, de escolas e grupos de teatro, dança e música, de eventos culturais, exposições, de espaços museológicos, de salas de espetáculo, de escritores premiados e de prémios literários, de fotógrafos famosos e de festivais de cinema. Face à sua dimensão, é sem dúvida uma das cidades mais influentes! A modernidade também se pode constatar pela diversidade de modalidades desportivas praticadas, pelos espaços públicos disponíveis ao ar livre muito superior à média nacional, pela qualidade do ensino e do acesso aos cuidados de saúde ambos públicos com resultados e provas dadas. Não é por acaso que cada vez mais turistas nos procuram. São surpreendidos positivamente por momentos de animação diferenciadores ou pela nossa oferta hoteleira e de restauração que tem sabido ultrapassar com inovação as dificuldades."
António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
sábado, 29 de agosto de 2020
Ana Oliveira e Ana Carvalho, via Diário as Beiras...
"Diz-se que uma cidade moderna é ser inovadora, progressista, é a ideia de que pode tornar-se sempre melhor no que diz respeito à condição humana dos seus habitantes. Nessa perspetiva, diria que a Figueira é uma cidade moderna, consequentemente, e tanto quanto dizem os rankings nacionais, é uma das melhores cidades para viver. Tal deve-se muito às suas gentes! Não fossem os figueirenses sucessores do ilustre Manuel Fernandes Tomás, o patriarca da liberdade e promotor da mudança de todo o país, um legado que passados 200 anos ainda perdura. Esta ânsia de inovar percebe-se em áreas muito transversais à sociedade. Ao nível do desenvolvimento económico a Figueira dá cartas na região, pois detém uma base produtiva industrial sólida com expressão tecnológica inovadora de relevo nacional e até mundial, como é o caso do setor da pasta e papel, das resinas, do setor alimentar das conservas, arroz ou aves, dos componentes técnicos ou do vidro de embalagem. Sinal positivo é também a dinâmica da Incubadora de Empresas do Mar e o Mercado de Ideias, apoiados pelo Marefoz que conta já com mais de 30 investigadores residentes, repletos de novos projetos e empresas iniciantes. Uma aposta ganhadora que irá, certamente, dar origem a negócios de sucesso. Ao nível cultural a Figueira é precursora. Basta perceber o número de associações de artistas plásticos, de escolas e grupos de teatro, dança e música, de eventos culturais, exposições, de espaços museológicos, de salas de espetáculo, de escritores premiados e de prémios literários, de fotógrafos famosos e de festivais de cinema. Face à sua dimensão, é sem dúvida uma das cidades mais influentes! A modernidade também se pode constatar pela diversidade de modalidades desportivas praticadas, pelos espaços públicos disponíveis ao ar livre muito superior à média nacional, pela qualidade do ensino e do acesso aos cuidados de saúde ambos públicos com resultados e provas dadas. Não é por acaso que cada vez mais turistas nos procuram. São surpreendidos positivamente por momentos de animação diferenciadores ou pela nossa oferta hoteleira e de restauração que tem sabido ultrapassar com inovação as dificuldades."
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
Esta Ana de Carvalho vive na Figueira?
ResponderEliminarPela cronica parece que mora noutro planeta, ou serei eu?
Citando: ..."e de modalidades desportivas praticadas, pelos espaços públicos disponíveis ao ar livre muito superior à média nacional"....
Como autarca ela deveria ter vergonha em escrever isto. As modalidades são praticadas no espaço publico porque infelizmente não existem espaços cobertos ou indicados/apropriados.
Não existem relvados ou sintéticos, (só o do campo de treinos). Quantos existem nos concelhos vizinhos, só os confrontantes: Pombal, Montemor, Cantanhede e Soure? Dá para ficar envergonhada? Vai colocar na lista a Leirosa e do Gandara?
Pista de atletismo? Até Montemor tem uma, embora nunca tenha visto ninguém lá correr ou treinar.
Etc, etc.