"Do que mais me custa é
ouvir figueirenses dizerem mal
da Figueira. Não consigo compreender, mas talvez o problema
seja meu, que não tive o privilégio
de nascer na Figueira, mas tive o
livre arbítrio para a escolher, para
cá viver, e não lhe consigo ver
defeitos.
Quando constantemente
dizemos mal do nosso concelho
nas redes sociais, na comunicação social ou até num qualquer
convívio na rua, realçando apenas
as coisas que estão menos bem,
corremos o risco de desvalorizar
todo o nosso potencial económico. Pois, tal como dizia um
velho anúncio, “Se eu não gostar
de mim, quem gostará?”. Como
podemos querer ser um concelho
atrativo para investimentos que
criem novos postos de trabalho
ou para novos jovens moradores
que aumentem a natalidade, se
os que cá moram os desmotivam
a vir?
Claro que há aspetos que poderiam funcionar melhor, quer na
autarquia, quer noutros serviços
públicos, quer nas empresas
figueirenses, quer nos figueirenses, mas há locais próprios para
reclamar ou para exercer o direito
de cidadania e de liberdade de
expressão, sem com isso prejudicar a imagem da nossa Figueira.
A campanha em curso pretende
mostrar o imenso valor da Figueira, tentando, antes de mais, que
os próprios figueirenses sejam
os seus primeiros embaixadores
e, de seguida, revelar ao resto,
utilizando, como estratégia de
comunicação, a figura de estilo
da comparação com os destinos
que os portugueses normalmente
escolhem quando passam férias
no estrangeiro. Pois, na realidade,
a Figueira tem uma diversidade
de paisagens e características
que não é usual encontrar num só
município.
Desde os campos de arroz,
que fazem lembrar o oriente, às
milenares salinas com os seus
fl amingos residentes que trazem
um exotismo único, à onda direita
mais comprida da Europa, que
pode atrair tantos surfi stas como
o Havai, ou o famoso passeio
junto à praia, com a Serra da Boa
Viagem como pano de fundo, que
sempre denominámos de calçadão, tal como o do Rio de Janeiro,
ou ainda a maior praia do país só
comparável aos intermináveis
areais do nordeste brasileiro. E
poderia continuar. Esta campanha
ilustra que vale a pena viajar para
a Figueira, pois o que quer que se
procure encontra e em segurança."
Via Diário as Beiras
Via Diário as Beiras
Mal da Figueira? Não, Senhora Vereadora. Fala-se sim do mal que se faz à Figueira. E nesta premissa, partilho da sua indignação.
ResponderEliminarE sim, há aspectos da "autarquia" que devem ser melhorados, nomeadamente a qualidade dos autarcas.
Quanto ao foro "próprio", releia o que escreveu, sopese-o com o direito à liberdade de expressão ( 37° da CRP ), e se entender emendar a mão, estou certo que ninguém lhe leva a mal.
Citando:
ResponderEliminar..."ou ainda a maior praia do país só comparável aos intermináveis areais do nordeste brasileiro."
Se era para fazer a coisa parecer real deveria falar na Praia do Cassino, localizada nos Municípios de Rio Grande e Santa Maria do Palmar, Rio Grande do Sul, Brasil com mais de 200 Kms de comprimento.