"Se quisermos manter uma função semelhante à do antigo terminal rodoviário, de apoio à mobilidade dos estudantes, funcionários e professores das instituições de ensino vizinhas, em vez do velho terminal frequentado por fumegantes e mal afinados autocarros a diesel que conhecemos no final do sec. XX, poderíamos recuperar o mesmo espaço para uma mobilidade digna do sec. XXI.
A curtíssima distância de uma das principais escolas secundárias do concelho, o ex-terminal poderia funcionar como um silo de bicicletas ou motociclos a motor elétrico associados a terminais de carga. Poderia, de igual modo albergar viaturas de mobilidade verde de transporte de idosos e de crianças das instituições circundantes.
Muito importante, qualquer que fosse a configuração deste parque de estacionamento do sec. XXI, seria fundamental que o solo não fosse impermeabilizado. Hoje, existem inúmeras soluções de pavimentos de estacionamento permeáveis à água das chuvas. O subsolo da Figueira precisa de respirar, não podemos continuar a impermeabilizar as áreas circundantes às valas e aos cursos de água subterrâneos nas proximidades do antigo terminal rodoviário.
Outra solução alternativa, que poderia coexistir com a solução acima descrita, seria uma solução de um parque de lazer e de merendas inter-geracional que permitisse juntar seniores, jovens e crianças das instituições vizinhas em torno de atividades de lazer conjuntas e periódicas, de preferência enquadradas por pessoal especializado. Certamente, os arquitetos da nossa região teriam soluções criativas que englobariam não apenas o mero local do ex-terminal mas integrariam também as suas novas funções no tecido social envolvente.
Sou absolutamente contra a construção de mais uma grande superfície comercial de empresas que pagam os impostos na Holanda ou de mais um projeto imobiliário de alta densidade de apartamentos e de garagens que impermeabilizariam o solo e o subsolo e contribuiriam para o risco de cheias na cidade."
A curtíssima distância de uma das principais escolas secundárias do concelho, o ex-terminal poderia funcionar como um silo de bicicletas ou motociclos a motor elétrico associados a terminais de carga. Poderia, de igual modo albergar viaturas de mobilidade verde de transporte de idosos e de crianças das instituições circundantes.
Muito importante, qualquer que fosse a configuração deste parque de estacionamento do sec. XXI, seria fundamental que o solo não fosse impermeabilizado. Hoje, existem inúmeras soluções de pavimentos de estacionamento permeáveis à água das chuvas. O subsolo da Figueira precisa de respirar, não podemos continuar a impermeabilizar as áreas circundantes às valas e aos cursos de água subterrâneos nas proximidades do antigo terminal rodoviário.
Outra solução alternativa, que poderia coexistir com a solução acima descrita, seria uma solução de um parque de lazer e de merendas inter-geracional que permitisse juntar seniores, jovens e crianças das instituições vizinhas em torno de atividades de lazer conjuntas e periódicas, de preferência enquadradas por pessoal especializado. Certamente, os arquitetos da nossa região teriam soluções criativas que englobariam não apenas o mero local do ex-terminal mas integrariam também as suas novas funções no tecido social envolvente.
Sou absolutamente contra a construção de mais uma grande superfície comercial de empresas que pagam os impostos na Holanda ou de mais um projeto imobiliário de alta densidade de apartamentos e de garagens que impermeabilizariam o solo e o subsolo e contribuiriam para o risco de cheias na cidade."
Via Diário as Beiras
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