"Estima-se que a primeira referência a um povoado, que crescia em torno da igreja de S. Julião junto à foz do Mondego, data do século XI. A Figueira da Foz foi-se expandindo devido sobretudo ao seu porto comercial, que foi ganhando cada vez mais importância, e o traçado da cidade, bem como a sua estrutura inicial, assentam nessa relação intrínseca com o rio Mondego. Tal como a ligação das diversas ruas que partem da igreja matriz e do convento de Santo António às duas praças ainda existentes, as Praça Velha e Praça Nova, ambas conquistadas ao rio em 1777 e 1784 respetivamente.
Este núcleo antigo é densamente ocupado por edifícios habitacionais e comerciais.
Dada a sua relevância, foi definida uma Área de Reabilitação Urbana e respetivo programa para este núcleo antigo que perspetiva uma intervenção integrada, cujas obras se encontram em curso. Ou seja, o reforço da vivência das praças, procurando também que se aproximem do rio; a criação de um polo vivencial no topo norte, no antigo terminal rodoviário, complementar à presença dos equipamentos, melhorando o espaço público associado e o eixo circulatório que o margina; a explicitação das vias principais que organizam interiormente toda a área, assumindo que serão ruas de nível, com prevalência da função pedonal; a reabilitação dos edifícios municipais nesta zona e a promoção da reabilitação de edifícios privados.
Assim sendo, a estratégia do município passa por dinamizar o antigo terminal rodoviário e a sua envolvente, dignificando-os através de um projeto que preserve a memória do espaço, uma vez que está junto a um edifício classificado, como é a igreja de Santo António e junto a um cemitério com muita história.
O espaço público deverá ficar o mais liberto possível de estacionamento para que possa ser fruído, podendo-se aproveitar o declive existente para a construção de um parque subterrâneo de uso público para os residentes da zona, bem como para os utilizadores dos equipamentos envolventes. O edifício em concreto, podendo ser requalificado e ampliado, deverá servir como foco agregador de uso comercial, de serviços ou até mesmo um equipamento público, mas que seja dinamizador daquela zona."
Via Diaário as Beiras
Este núcleo antigo é densamente ocupado por edifícios habitacionais e comerciais.
Dada a sua relevância, foi definida uma Área de Reabilitação Urbana e respetivo programa para este núcleo antigo que perspetiva uma intervenção integrada, cujas obras se encontram em curso. Ou seja, o reforço da vivência das praças, procurando também que se aproximem do rio; a criação de um polo vivencial no topo norte, no antigo terminal rodoviário, complementar à presença dos equipamentos, melhorando o espaço público associado e o eixo circulatório que o margina; a explicitação das vias principais que organizam interiormente toda a área, assumindo que serão ruas de nível, com prevalência da função pedonal; a reabilitação dos edifícios municipais nesta zona e a promoção da reabilitação de edifícios privados.
Assim sendo, a estratégia do município passa por dinamizar o antigo terminal rodoviário e a sua envolvente, dignificando-os através de um projeto que preserve a memória do espaço, uma vez que está junto a um edifício classificado, como é a igreja de Santo António e junto a um cemitério com muita história.
O espaço público deverá ficar o mais liberto possível de estacionamento para que possa ser fruído, podendo-se aproveitar o declive existente para a construção de um parque subterrâneo de uso público para os residentes da zona, bem como para os utilizadores dos equipamentos envolventes. O edifício em concreto, podendo ser requalificado e ampliado, deverá servir como foco agregador de uso comercial, de serviços ou até mesmo um equipamento público, mas que seja dinamizador daquela zona."
Via Diaário as Beiras
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