S. João em tempo de pandemia.
Via Dário as Beiras:
"Sem marchas populares, Feira das Freguesias e espectáculos de palco, mas com fogo de artifício e música da ápoca, o S. João, integrado nas Festas da Cidade, este ano, celebra-se de maneira diferente. O programa que vai, diariamente, animar os meses de julho e agosto foi anunciado, ontem, na reunião de câmara, pela vereadora Ana Carvalho, ressalvando que está sujeito à evolução da pandemia. Segundo adiantou a vice-presidente da câmara, o fogo de artifício será lançado em seis zonas costeiras: Praia da Leirosa, Costa de Lavos, Cova (São Pedro), Praia de Quiaios, Figueira da Foz e Buarcos. Esta opção pela distribuição do espectáculo, esclareceu Ana Carvalho, tem como fundamento evitar grandes concentrações de pessoas, o que decerto aconteceria se fosse apenas lançado no lugar do costume, ou seja, na foz.
O interior do concelho fica sem aquela atracção devido ao risco de incêndio em zonas de mato. O lançamento do fogo de artifício será feito em plataformas elevadas, para poder ser visto mais longe."
Até no investimento na diversão dá para ver.
De um lado, temos o concelho junto ao mar, com praias, com áreas suburbanas no verão carregadas de pessoas, bloqueamentos e estrangulamentos. No outro, o concelho ao abandono, a perder pessoas, envelhecido, sem qualidade nos serviços públicos, de onde o Estado, com argumentos vários, neste caso o risco de incêndio, vai saindo...
Mesmo para os mais desatentos, a clivagem acentuada e progressiva entre estes dois "concelhos" é cada vez mais visível.
Via Dário as Beiras:
"Sem marchas populares, Feira das Freguesias e espectáculos de palco, mas com fogo de artifício e música da ápoca, o S. João, integrado nas Festas da Cidade, este ano, celebra-se de maneira diferente. O programa que vai, diariamente, animar os meses de julho e agosto foi anunciado, ontem, na reunião de câmara, pela vereadora Ana Carvalho, ressalvando que está sujeito à evolução da pandemia. Segundo adiantou a vice-presidente da câmara, o fogo de artifício será lançado em seis zonas costeiras: Praia da Leirosa, Costa de Lavos, Cova (São Pedro), Praia de Quiaios, Figueira da Foz e Buarcos. Esta opção pela distribuição do espectáculo, esclareceu Ana Carvalho, tem como fundamento evitar grandes concentrações de pessoas, o que decerto aconteceria se fosse apenas lançado no lugar do costume, ou seja, na foz.
O interior do concelho fica sem aquela atracção devido ao risco de incêndio em zonas de mato. O lançamento do fogo de artifício será feito em plataformas elevadas, para poder ser visto mais longe."
Até no investimento na diversão dá para ver.
De um lado, temos o concelho junto ao mar, com praias, com áreas suburbanas no verão carregadas de pessoas, bloqueamentos e estrangulamentos. No outro, o concelho ao abandono, a perder pessoas, envelhecido, sem qualidade nos serviços públicos, de onde o Estado, com argumentos vários, neste caso o risco de incêndio, vai saindo...
Mesmo para os mais desatentos, a clivagem acentuada e progressiva entre estes dois "concelhos" é cada vez mais visível.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.