Um médico de 68 anos morreu esta quinta-feira no hospital de São José, em Lisboa, onde estava internado devido a uma infeção pelo novo coronavírus.
A notícia, avançada pelo jornal Público, foi confirmada ao Notícias ao Minuto por Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos. Trata-se de um médico de Medicina Geral e Familiar, que colaborava com a equipa de gastrenteorologia do Hospital Curry Cabral. De acordo com o Público, o médico, que não teria factores de risco associados, estava internado nos cuidados intensivos do Hospital São José há mais de 40 dias. Terá sido infectado por um colega de trabalho. Noel Carrilho assinalou o "marco infeliz" que representa a primeira morte de um profissional de saúde por Covid-19 - algo que entende que seria inevitável, tendo em conta a exposição constante ao vírus - , aproveitando para defender o estatuto de risco para quem está na "frente da batalha".
"O estatuto de risco é o mínimo" que os médicos exigem ao Governo, apontou, recordando igualmente as "exigências antigas" no que toca às condições de trabalho e valorização dos médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), algo "que não teremos pudor em exigir".
O responsável destacou a importância acrescida dos profissionais de saúde no país, sendo esse papel agora mais visível e amplamente reconhecido na sociedade no decorrer do combate à Covid-19, devendo isso abrir caminho à valorização destes profissionais.
Os médicos não querem "medalhas" ou um "reconhecimento anedótico de um jogo de futebol", atirou, referindo-se às declarações de António Costa sobre o facto de Lisboa receber a fase final da Champions ser "um prémio merecido aos profissionais de saúde" . "São declarações que nem merecem comentários".
A notícia, avançada pelo jornal Público, foi confirmada ao Notícias ao Minuto por Noel Carrilho, da Federação Nacional dos Médicos. Trata-se de um médico de Medicina Geral e Familiar, que colaborava com a equipa de gastrenteorologia do Hospital Curry Cabral. De acordo com o Público, o médico, que não teria factores de risco associados, estava internado nos cuidados intensivos do Hospital São José há mais de 40 dias. Terá sido infectado por um colega de trabalho. Noel Carrilho assinalou o "marco infeliz" que representa a primeira morte de um profissional de saúde por Covid-19 - algo que entende que seria inevitável, tendo em conta a exposição constante ao vírus - , aproveitando para defender o estatuto de risco para quem está na "frente da batalha".
"O estatuto de risco é o mínimo" que os médicos exigem ao Governo, apontou, recordando igualmente as "exigências antigas" no que toca às condições de trabalho e valorização dos médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), algo "que não teremos pudor em exigir".
O responsável destacou a importância acrescida dos profissionais de saúde no país, sendo esse papel agora mais visível e amplamente reconhecido na sociedade no decorrer do combate à Covid-19, devendo isso abrir caminho à valorização destes profissionais.
Os médicos não querem "medalhas" ou um "reconhecimento anedótico de um jogo de futebol", atirou, referindo-se às declarações de António Costa sobre o facto de Lisboa receber a fase final da Champions ser "um prémio merecido aos profissionais de saúde" . "São declarações que nem merecem comentários".
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