"As empresas municipais foram uma marca da governação autárquica portuguesa no final do passado século e no início deste milénio. Era aliciante para um autarca, possuir sobre a sua alçada, uma empresa que gozaria de grande parte dos benefícios e independência do sector privado com o apoio dos dinheiros públicos.
Foram tempos interessantes, aquilo que se fez com empresas municipais um pouco por todo o país, é digno de um olhar atento e interessado para perceber até onde podem ir os artifícios de alguns eleitos. Claro que a Figueira da Foz não passou ao lado desta “moda” e também teve as suas empresas municipais, com dívidas monumentais a acompanhar. Em 2011, o setor empresarial do município totalizava uma dívida que ascendia aos 30 milhões. Um valor que na última década tem vindo a ser integrado na dívida municipal com sucesso.
A forma positiva como a os executivos socialistas têm gerido a dívida da câmara municipal, demonstra que umas das razões pela qual a Figueira Domus ainda não ter sido internalizada é pelo facto de ainda não ter havido disponibilidade financeira para assimilar a maior dívida do setor empresarial do município.
Dado que a existência de empresas municipais, já não é tão positivo como outrora. No decorrer dos últimos 20 anos, fruto das más experiências, as empresas municipais começaram a ser regidas por uma legislação mais rigorosa e que procurava mitigar alguns dos “truques” do passado, assim, hoje uma empresa municipal já não é muito diferente dos serviços internos da câmara.
Considero, que a câmara deva avançar para internalização da empresa, contudo é fundamental estudar o nosso parque habitacional de uma forma extensiva, para perceber como é que a habitação com renda apoiada, deve ser gerida no momento de a integrar nos serviços camarários. É fundamental que o Parque Habitacional da Figueira Domus, sirva não só para controlar o preço da habitação na Figueira da Foz, como também se torne um veículo de integração social e não o contrário como alguns decisores daquela empresa procuraram fazer nos seus primórdios."
Via Diário as Beiras
Foram tempos interessantes, aquilo que se fez com empresas municipais um pouco por todo o país, é digno de um olhar atento e interessado para perceber até onde podem ir os artifícios de alguns eleitos. Claro que a Figueira da Foz não passou ao lado desta “moda” e também teve as suas empresas municipais, com dívidas monumentais a acompanhar. Em 2011, o setor empresarial do município totalizava uma dívida que ascendia aos 30 milhões. Um valor que na última década tem vindo a ser integrado na dívida municipal com sucesso.
A forma positiva como a os executivos socialistas têm gerido a dívida da câmara municipal, demonstra que umas das razões pela qual a Figueira Domus ainda não ter sido internalizada é pelo facto de ainda não ter havido disponibilidade financeira para assimilar a maior dívida do setor empresarial do município.
Dado que a existência de empresas municipais, já não é tão positivo como outrora. No decorrer dos últimos 20 anos, fruto das más experiências, as empresas municipais começaram a ser regidas por uma legislação mais rigorosa e que procurava mitigar alguns dos “truques” do passado, assim, hoje uma empresa municipal já não é muito diferente dos serviços internos da câmara.
Considero, que a câmara deva avançar para internalização da empresa, contudo é fundamental estudar o nosso parque habitacional de uma forma extensiva, para perceber como é que a habitação com renda apoiada, deve ser gerida no momento de a integrar nos serviços camarários. É fundamental que o Parque Habitacional da Figueira Domus, sirva não só para controlar o preço da habitação na Figueira da Foz, como também se torne um veículo de integração social e não o contrário como alguns decisores daquela empresa procuraram fazer nos seus primórdios."
Via Diário as Beiras
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