Ricardo Silva, em declarações ao DIÁRIO AS BEIRAS: “Num partido democrático, é bom que apareçam ideias sem qualquer cunho pessoal. Todas as ideias são para aceitar e discutir. Nada me move contra ninguém do PSD”. O recandidato acrescentou que o seu objectivo “é derrotar o poder do PS, que é inapto e arrogante, como qualquer poder ignorante e de visão paroquial”. E concluiu: “Sou a única pessoa que tem feito oposição na Figueira da Foz”.
Por sua vez, Carlos Rabadão disse ao mesmo jornal: “Tivemos um conjunto de apelos e entendemos que é necessário unir o partido. Assistimos a alguns desentendimentos entre vereadores e a comissão política… Sentimos que é necessário unir o partido. O partido está fragmentado. Esta é também a opinião de muita gente que me tem contactado. As pessoas estão insatisfeitas com o estado do partido na Figueira da Foz. Isso levou-me a avançar”.
Com as autárquicas no horizonte, Ricardo Silva tem como apoiantes os ex-presidentes de junta do PSD São Pedro Almeida, José Figueiras, Euclides Frade, Jorge Oliveira, Maria Simão, Álvaro Soares e José Canas. O recandidato não divulgou o nome do candidato à mesa da assembleia. Para este cargo, Carlos Rabadão avança com a ex- vereadora Teresa Machado, que já ocupou o lugar em 2010, de que aliás se demitiu. Carlos Rabadão conta também com o apoio do presidente da JSD, Bruno Pais Menezes.
Quem vencer estas eleições irá liderar o processo das eleições autárquicas de 2021. Continuando a citar o Diário as Beiras, "Ricardo Silva gostava de apresentar o presidente do Turismo Centro de Portugal, o montemorense Pedro Machado, como candidato à câmara". Carlos Rabadão, por sua vez, "afirmou que ainda não escolheu o candidato, defendendo e que este é um assunto para ser tratado depois do ato eleitoral interno."
Da notícia da candidatura, retive isto:
ResponderEliminar"A candidatura surge “da forte necessidade de recuperar a relação com os militantes do PSD e sobretudo a relação com os munícipes, procurando soluções sem fronteiras, com uma total abertura à sociedade civil, articulando uma estratégia em que a sede do concelho e freguesias se desenvolva de forma harmoniosa e concertada”.
Esta candidatura propõe-se a constituir “uma alternativa sólida e credível, que respeite o passado e projecte o futuro, capaz de sair vencedora nas próximas eleições autárquicas, na Câmara Municipal, na Assembleia Municipal e em cada uma das 14 freguesias”.
Redondo mais redondinho, não há. Alguém me descodifica as "soluções sem fronteiras", a "total abertura à sociedade civil", o desenvolvimento de "forma harmoniosa e concertada", e uma candidatura que "respeite o passado e projecte o futuro"?
É pá, eu também me pelo por floreados de escrita, mas eu não a obrigação de conceptualizar perante os eleitores ( internos, no caso concreto, e mais tarde perante a generalidade do eleitorado )o que é que eu trago para a mesa, especialmente porque não sou filiado em nenhuma das tribos, et pour cause ( estás a ver o floreado, Caralhete? ), candidato a coisa alguma.
Com estas fórmulas velhas e relhas, podem até ganhar internamente, mas não devem colher muito amor de quem há anos não quer votar no PS ( por força da tal ineptidão e flagrante incompetência de que o vereador Ricardo fala ) mas percebe que o PSD na Figueira é uma equipa amadora de 3º escalão, sem qualquer possibilidade real de competir com os profissionalões socialistas.
E assim, de cliché em cliché, estendem o tapete à continuidade da parvoeira ( Monteiro até 2033? ), e se acham que é o Pedro Machado, que na Figueira quase ninguém conhece, a virar a maré, esperem sentados,e contentem-se de novo com uns 20 e pouquitos por cento.
Sumarizando e concluindo, com este PSD ( e que me perdoem os amigos que tenho por lá, como os tenho no PS ) o PS e o definhar da Figueira está, nas imortais palavras de Buzz Lightyear, condenado a ir "até ao infinito e mais além!".
Bom fim-de-semana Caralhete.