terça-feira, 23 de junho de 2020

Antes que seja tarde: em defesa de Carlos Monteiro

Tornei-me adulto politicamente a pensar que as autarquias locais eram instituições que cultivavam a democracia. Depresssa me decepcionei... 
Tomar conhecimento, ao vivo, que inúmeros autarcas governam as freguesias e os municípios como se fossem propriedade sua, gerindo a seu belo prazer os dinheiros públicos e usando e abusando dos recursos humanos de forma pouco dignificante, foi um choque para um ingénuo como eu era.

Claro que não estou a falar da câmara municipal da Figueira da Foz. 
Alguém viu aqui, não acontecer o que costuma acontecer? Com a substituição e, depois, a morte do anterior líder, alguém deu conta que tivesse havido uma purga entre os  colaboradores/apoiantes do anterior líder?
Para os que dizem que não gosto do presidente Carlos Monteiro, espero que mordam a língua perante esta constatação.

A lista a apresentar pelo PS às autárquicas de 2021, vai ser a melhor prova para os eventuais incrédulos... 
Toda a gente sabe que existem critérios de competência para avaliar, por exemplo, um pedreiro, um serralheiro, um médico, um professor, um advogado, um pintor de muros, um carpinteiro, um vendedor de carros em segunda mão, um mecânico, um padre, até um bloguer... Mas, alguém sabe  como avaliar as competências que são necessárias para definir os atributos para fazer parte de uma lista candidata e, à partida, favorita a uma autarquia?
Perante isto, não acham normal que, em Outubro de 2021, venha a haver descontentamento, azedume e contestação a Carlos Monteiro ou ao presidente da concelhia que estiver à frente dos destinos do PS/Figueira daqui a um ano?
Carlos Monteiro tem culpa que andem por aí maus alunos, com cursos incompletos ou mal acabados, que fazem a vida na sombra de padrinhos e compadrinhos que os levam pela mão das secções partidárias aos gabinetes?
Em 2021 isto não vai correr bem. A vida vai estar difícil, também para os dependentes dos lugares e das benesses pagas com os impostos dos figueirenses ...

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