Anda a há 30 anos a tocar bateria. Pastor até aos 7 anos, natural de Arcos de Valdevez, veio para a Figueira da Foz dar lições na política a professores...
Ontem foi um dia muito agitado no PSD Figueira - e não só. Na semana anterior tinha havido «bicadas» de algumas das figuras dominantes do PSD local ligadas à lista B, ao concorrente que liderava a lista A.
Da parte da lista A, inteligentemente, houve contenção. A lista A foi premiada: venceu em toda a linha. O "único vereador do PSD no executivo camarário figueirense" venceu também a mesa da assembleia, onde Manuel Domingues, o candidato da lista A, infligiu um derrota a uma concorrente de peso: uma "baronesa" local, ex-vereadora, ex-deputada municipal, a professora Teresa Machado.
Se não sabem o que é um "barão", neste caso uma "baronesa" do PSD Figueira, passo a explicar. É isto. Um "barão" local, neste caso uma "baronesa", nasceu e cresceu no regaço protector do cavaquismo e reproduziu-se no aconchego do bloco central dos interesses, no centrão, no núcleo do regime figueirense. O barão local, neste caso a "baronesa", tem um percurso político natural. Fez parte da Assembleia Municipal e da Câmara. Não conseguiu, ao contrário do que seria certamente sua legítima aspiração, ir mais além. Teve de regressar à vida.
Esta escolha de Teresa Machado foi um dos grandes e absurdos erros de casting cometidos por Carlos Rabadão. Por muitas razões. Também por esta - pelo regresso contra-natura e já fora de rota política!
Depois de se regresar à vida, não se deve tentar regressar à política.
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