"Pessoalmente aceito os riscos inerentes ao regresso a cafés e restaurantes, onde acima de tudo é necessário que haja uma boa ventilação dos espaços permitirá reduzir riscos. Ou procurar estar mais tempo no exterior, usar esplanadas e o convívio em espaços abertos. Essa será uma mudança bem-vinda, tomar mais refeições no exterior apesar do desconforto do vento típico da Figueira. Fazem muita falta espaços e restaurantes onde se possa conviver ao ar livre. Talvez agora venham a surgir aumentando a oferta e aproveitando o bom clima que temos. Digo isto seguindo os conhecimentos adquiridos na faculdade, e pela vivência em vários países, onde se dá mais valor aos espaços bem arejados. O ar mais poluído é o interior. Muita gente tende a esquecer isto. Tal como SARS CoV 2 é mais transmissível em espaços fechados mal ventilados. Haverá sempre riscos associados à retoma da vida social que devemos aceitar sob pena de um excessivo isolamento. A responsabilidade de cada um está em proteger os mais vulneráveis, assumindo perante terceiros que temos o vírus, ajustando comportamentos e mantendo um nível restrito de contactos sociais. Há quem proponha a existência de “bolhas sociais”, onde o mesmo conjunto de pessoas convive socialmente. Sou adepto desta ideia e até aceito o “tracing” informático via telemóvel. Manter a distância física e simultaneamente reavivar o contacto o social é o desafio mais importante no cenário que se segue desta pandemia do COVID19. A vida social retomará gradualmente o seu curso e regressaremos à normalidade. Estou otimista quanto ao funcionamento da economia, e dos espaços que permitem a vida em comunidade, desde cafés até às salas de espetáculo. É necessário relembrar que o vírus não anda aí pelo ar, nem se transmite via aérea, sendo a via indireta (por superfícies) muito improvável. Transmite-se sim por projeção de gotículas, seja por espirros ou quando falamos na proximidade de uma outra pessoa, especialmente em espaços fechados."
Via Diário as Beiras
Via Diário as Beiras
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