"Entre as consequências mais negativas desta crise sanitária, e que em muitas regiões vai superar largamente os efeitos negativos da própria pandemia, está o desemprego provocado pelas falências, pela redução de pessoal e pela não abertura de novos postos de trabalho em empresas que foram diretamente afetadas pelas medidas de confinamento. Mas o desemprego será ainda substancialmente alimentado pela recessão económica decorrente deste período e que ninguém nesta fase consegue prever com precisão qual será a sua duração e a profundidade do seu impacto na atividade económica a curto e a médio prazo.
Na minha opinião, a principal resposta das autoridades locais à pandemia deve passar pela identificação, acompanhamento e intervenção nos casos de desemprego resultantes do confinamento, das medidas sanitárias restritivas em curso e da recessão económica. As atividades ligadas aos setores do turismo, do lazer, da restauração, que representam uma boa fatia da economia e do emprego figueirense, já estão a ser e continuarão a ser fortemente afetadas.
O desemprego que grassa entre os trabalhadores destes setores e a falta de rendimentos de pequenos negócios e de microempresas, colocará todos esses profissionais numa situação particularmente difícil que nem sempre o subsídio de desemprego ou as recentes medidas nacionais extraordinárias de apoio irão abranger. Todas as autoridades publicas locais deverão trabalhar em conjunto para identificar estes casos que saem fora de quadros legais de apoio e que precisam desesperadamente de auxílio. Em particular, é urgente intervir em todas as potenciais situações de incumprimento comuns a todos os afetados, com ou sem apoios.
Sabemos que a primeira conta que fica por pagar é a mais pesada, que na esmagadora maioria dos casos é a conta da habitação. O município deverá garantir que ninguém fique sem teto e uma das soluções que já está a ser proposta noutras autarquias é um subsídio de solidariedade municipal Covid-19 para habitação que impeça que qualquer família fique na rua perante a perda de rendimentos."
Via Diário as Beiras
Na minha opinião, a principal resposta das autoridades locais à pandemia deve passar pela identificação, acompanhamento e intervenção nos casos de desemprego resultantes do confinamento, das medidas sanitárias restritivas em curso e da recessão económica. As atividades ligadas aos setores do turismo, do lazer, da restauração, que representam uma boa fatia da economia e do emprego figueirense, já estão a ser e continuarão a ser fortemente afetadas.
O desemprego que grassa entre os trabalhadores destes setores e a falta de rendimentos de pequenos negócios e de microempresas, colocará todos esses profissionais numa situação particularmente difícil que nem sempre o subsídio de desemprego ou as recentes medidas nacionais extraordinárias de apoio irão abranger. Todas as autoridades publicas locais deverão trabalhar em conjunto para identificar estes casos que saem fora de quadros legais de apoio e que precisam desesperadamente de auxílio. Em particular, é urgente intervir em todas as potenciais situações de incumprimento comuns a todos os afetados, com ou sem apoios.
Sabemos que a primeira conta que fica por pagar é a mais pesada, que na esmagadora maioria dos casos é a conta da habitação. O município deverá garantir que ninguém fique sem teto e uma das soluções que já está a ser proposta noutras autarquias é um subsídio de solidariedade municipal Covid-19 para habitação que impeça que qualquer família fique na rua perante a perda de rendimentos."
Via Diário as Beiras
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