"A pandemia caçou o Mundo “distraído”, estribado no avanço da ciência e tecnologia frágeis face ao monstro. Atenuar os efeitos é tarefa hercúlea; à frente das preocupações estarão sempre as pessoas, como vítimas do descalabro económico que fustiga os mais fracos mas também acautelando a saúde mental, comprometida no meio do caos que alguns estarão a viver, em vidas completamente desorganizadas.
Urgem medidas fortes na defesa dos que apanharam com violência os impactos da tragédia planetária. No concelho, aventaria o exaustivo levantamento da situação social das famílias, naturais e estrangeiras, recorrendo às informações das Comissões Sociais de Freguesia, das Juntas, elo privilegiado com os fregueses, aos dados do Centro de Emprego, ao contributo inestimável das IPSS, sem fins lucrativos, às atentas colectividades, passando naturalmente pelo Departamento de Acção Social.
Estratégias vitais para ir mitigando danos: suspensão do pagamento das rendas de habitação social ou apoiadas, quando o rendimento per capita do agregado seja igual ou de valor inferior aos IAS. A água é o que nos permite a vida e manter a higiene, tão mais preciosa numa crise sanitária – apelaria a que a Câmara Municipal negociasse com a concessionária o não pagamento de parte da sua factura, transformando a “reserva” num Fundo de Emergência Social, ao mesmo tempo que se adequam os tarifários sociais.
Que haja uma política de protecção dedicada junto das famílias com dependentes, crianças com problemas, idosos, portadores de doenças graves. Que restaurantes e afins instalem/alarguem as esplanadas sobre a via pública, isentos do pagamento de taxa. Tal ajudará a recuperar a confiança dos clientes.
Que os inquilinos de lojas no Mercado sejam libertos das rendas durante o tempo de inactividade, fazendo-se depois a revisão dos valores em baixa. Que as escolas abram as cantinas para entregas de almoços em regime de take away. Que se lute pela manutenção do emprego e não existam abutres tirando proveito da desgraça dos que não têm garras afiadas e sôfregos estômagos."
Via Diário as Beiras
Urgem medidas fortes na defesa dos que apanharam com violência os impactos da tragédia planetária. No concelho, aventaria o exaustivo levantamento da situação social das famílias, naturais e estrangeiras, recorrendo às informações das Comissões Sociais de Freguesia, das Juntas, elo privilegiado com os fregueses, aos dados do Centro de Emprego, ao contributo inestimável das IPSS, sem fins lucrativos, às atentas colectividades, passando naturalmente pelo Departamento de Acção Social.
Estratégias vitais para ir mitigando danos: suspensão do pagamento das rendas de habitação social ou apoiadas, quando o rendimento per capita do agregado seja igual ou de valor inferior aos IAS. A água é o que nos permite a vida e manter a higiene, tão mais preciosa numa crise sanitária – apelaria a que a Câmara Municipal negociasse com a concessionária o não pagamento de parte da sua factura, transformando a “reserva” num Fundo de Emergência Social, ao mesmo tempo que se adequam os tarifários sociais.
Que haja uma política de protecção dedicada junto das famílias com dependentes, crianças com problemas, idosos, portadores de doenças graves. Que restaurantes e afins instalem/alarguem as esplanadas sobre a via pública, isentos do pagamento de taxa. Tal ajudará a recuperar a confiança dos clientes.
Que os inquilinos de lojas no Mercado sejam libertos das rendas durante o tempo de inactividade, fazendo-se depois a revisão dos valores em baixa. Que as escolas abram as cantinas para entregas de almoços em regime de take away. Que se lute pela manutenção do emprego e não existam abutres tirando proveito da desgraça dos que não têm garras afiadas e sôfregos estômagos."
Via Diário as Beiras
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