Imagem via Diário as Beiras. Para ler melhor, clicar na imagem.
Ontem, a proposta de isenção de pagamento da água e saneamento para consumidores domésticos residentes no concelho e empresas foi reprovada na reunião de câmara. Votaram contra os seis vereadores do PS e o vereador eleito pelo PSD Miguel Babo (com a confiança política retirada pelo partido). Carlos Tenreiro (cabeça de lista do PSD à autarquia, também com a confiança política retirada) absteve-se.
Contudo, o problema mantém-se. As pessoas não têm dinheiro para pagar a água! "Antes da crise COVID-19 eram 70 consumidores. Já são 500."
Dizer, sem fazer a demonstração, que a medida tinha um impacto de 2,5 milhões de euros para o município, como argumento, é redutor. Afirmar, como o faz hoje o gestor da àguas da Figueira, João Damasceno, que a medida “tem alguns problemas de ilegalidade e acaba por ser discriminatória” para a vetar, sem sem fazer a demonstração (a ser assim, algumas autarquias no País estariam fora da lei) acaba por, a meu ver, ser igualmente redutor.
A proposta, eventualmente, se tivesse havido interesse nisso, poderia ter alguma coisa a alterar, tendo em vista a sua melhoria. Se houvesse vontade política, houve mais do que tempo para isso. Todavia, esse nunca foi o objectivo da maioria, como ficou amplamente demonstrado ontem no decorrer da decisão. O objectivo era só um: chumbá-la.
Mas, a realidade é a realidade. O problema existe - "antes da crise eram 70 famílias. Neste momento já são 500". Amnhã, logo se verá.
Governar, é antecipar a resolução dos problemas. Pelos vistos o PS prefere que as pessoas, em desespero, vão pedir para não cortar a água.
Sempre poderão ser mais uns votos em 2021... Continuamos a "brincar à caridadezinha, festa, canasta e boa comidinha", como cantava José Barata Moura em tom de crítica àquele tipo de senhora que "passa a tarde descansada, mastigando a torrada, com muita pena do pobre, coitada!" "Continua a sede dos «Fernandinhos Pobres»". E continua a haver "dirigentes e benfeitoras dos «Fernandinhos Pobres»"... Lá cantava José Barata Moura, que "o pobre, no seu penar, habitua-se a rastejar e, no campo ou na cidade, faz da sua infelicidade algo para os desportistas da caridade".
Ontem, a proposta de isenção de pagamento da água e saneamento para consumidores domésticos residentes no concelho e empresas foi reprovada na reunião de câmara. Votaram contra os seis vereadores do PS e o vereador eleito pelo PSD Miguel Babo (com a confiança política retirada pelo partido). Carlos Tenreiro (cabeça de lista do PSD à autarquia, também com a confiança política retirada) absteve-se.
Contudo, o problema mantém-se. As pessoas não têm dinheiro para pagar a água! "Antes da crise COVID-19 eram 70 consumidores. Já são 500."
Dizer, sem fazer a demonstração, que a medida tinha um impacto de 2,5 milhões de euros para o município, como argumento, é redutor. Afirmar, como o faz hoje o gestor da àguas da Figueira, João Damasceno, que a medida “tem alguns problemas de ilegalidade e acaba por ser discriminatória” para a vetar, sem sem fazer a demonstração (a ser assim, algumas autarquias no País estariam fora da lei) acaba por, a meu ver, ser igualmente redutor.
A proposta, eventualmente, se tivesse havido interesse nisso, poderia ter alguma coisa a alterar, tendo em vista a sua melhoria. Se houvesse vontade política, houve mais do que tempo para isso. Todavia, esse nunca foi o objectivo da maioria, como ficou amplamente demonstrado ontem no decorrer da decisão. O objectivo era só um: chumbá-la.
Mas, a realidade é a realidade. O problema existe - "antes da crise eram 70 famílias. Neste momento já são 500". Amnhã, logo se verá.
Governar, é antecipar a resolução dos problemas. Pelos vistos o PS prefere que as pessoas, em desespero, vão pedir para não cortar a água.
Sempre poderão ser mais uns votos em 2021... Continuamos a "brincar à caridadezinha, festa, canasta e boa comidinha", como cantava José Barata Moura em tom de crítica àquele tipo de senhora que "passa a tarde descansada, mastigando a torrada, com muita pena do pobre, coitada!" "Continua a sede dos «Fernandinhos Pobres»". E continua a haver "dirigentes e benfeitoras dos «Fernandinhos Pobres»"... Lá cantava José Barata Moura, que "o pobre, no seu penar, habitua-se a rastejar e, no campo ou na cidade, faz da sua infelicidade algo para os desportistas da caridade".
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