Nestes 46 anos decorridos, pós 25 de Abril, na Figueira, houve dezenas - e continua a haver - de avençados pela Câmara, pela defunta Figueira Grande Turismo, pelas águas e outras instituições pagas com o dinheiro dos contribuintes (nós).
São defesas e médios. Não são avançados. São avençados.
Porém...
A Independência e o exercício da Democracia custa os "olhos da cara", dá muito trabalho e tem custos para o cidadão comum.
O exercício da cidadania é uma actividade a tempo inteiro.
Lobrigo poucas pessoas interessadas nisso.
A começar no exercício da educação para a cidadania na sua prática quotidiana.
Vivemos numa sociedade de compadrio feito de avenças para jotinhas e familiares de autarcas vigaristas, passando por milhares de concurso públicos viciados através do suborno e do pagamento de favores eleitorais, até ao topo da hierarquia política onde se corrompe à grande e à portuguesa.
Nos últimos 30 anos - pelo menos - Portugal é um país entregue a gatunos de fato e gravata. Os saques sucedem-se, os criminosos passam entre os pingos da chuva e os danos, que se acumulam, são irreparáveis. Como é irreparável a quebra de confiança na classe política, pagando os poucos justos pela multidão de pecadores.
É verdade ou mentira o divórcio entre a população e os seus representantes eleitos?
Isso, por si só, não é preocupante?
O estado a que isto chegou é o carburante ideal para o motor da "nova" extrema-direita colocar o medo na população, instrumentalizar o fenómeno da corrupção para criar o caldo que visa ter a solução messiânica do fim da democracia, feita de discriminação, violência e autoritarismo.
Somos um País de brandos costumes. E, ao sê-lo, somo-lo também com os saudosistas do fascismo. E se nada fizermos para contrariar os abusos da elite política corrupta, outros o farão. Outros, que trarão consigo o lápis azul, a polícia política e o partido único.
E tudo começou om os avençados...
São defesas e médios. Não são avançados. São avençados.
Porém...
A Independência e o exercício da Democracia custa os "olhos da cara", dá muito trabalho e tem custos para o cidadão comum.
O exercício da cidadania é uma actividade a tempo inteiro.
Lobrigo poucas pessoas interessadas nisso.
A começar no exercício da educação para a cidadania na sua prática quotidiana.
Vivemos numa sociedade de compadrio feito de avenças para jotinhas e familiares de autarcas vigaristas, passando por milhares de concurso públicos viciados através do suborno e do pagamento de favores eleitorais, até ao topo da hierarquia política onde se corrompe à grande e à portuguesa.
Nos últimos 30 anos - pelo menos - Portugal é um país entregue a gatunos de fato e gravata. Os saques sucedem-se, os criminosos passam entre os pingos da chuva e os danos, que se acumulam, são irreparáveis. Como é irreparável a quebra de confiança na classe política, pagando os poucos justos pela multidão de pecadores.
É verdade ou mentira o divórcio entre a população e os seus representantes eleitos?
Isso, por si só, não é preocupante?
O estado a que isto chegou é o carburante ideal para o motor da "nova" extrema-direita colocar o medo na população, instrumentalizar o fenómeno da corrupção para criar o caldo que visa ter a solução messiânica do fim da democracia, feita de discriminação, violência e autoritarismo.
Somos um País de brandos costumes. E, ao sê-lo, somo-lo também com os saudosistas do fascismo. E se nada fizermos para contrariar os abusos da elite política corrupta, outros o farão. Outros, que trarão consigo o lápis azul, a polícia política e o partido único.
E tudo começou om os avençados...
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