"Os figueirenses em geral estão a mostrar civismo e capacidade de adaptação ao atual estado de emergência provocado pela pandemia covid-19.
Temos a sorte de ser o concelho com menos casos por 10.000 habitantes do Distrito de Coimbra, ou seja, não temos um problema grave. Não estamos numa situação de extrema ansiedade (como Ovar, por exemplo) e segundo um mapa elaborado pelo Instituto Superior Técnico (08.04) o concelho da Figueira apresenta um baixo risco de infeção.
Pela negativa nota-se que há pessoas a deitar máscaras e luvas para o chão nas imediações de espaços comerciais, um atentado à saúde pública. Tal como há gente que continua desrespeitar a deposição do lixo nos contentores, colocando-o a granel e causando problemas a quem recolhe. Desde uma palavra de apreço pelos trabalhadores dos setores essenciais, desde a manutenção da rede de abastecimento de água à higiene urbana, passando pela energia e serviços de telecomunicações que mantêm a sociedade funcional.
Relevante também é perceber que a comunicação da Câmara assenta no “Facebook”. Faltam canais mais diretos e dirigidos, não há um cartão de residente nem uma sistematização dos dados que permitam um apoio e informação individualizada.
O mesmo se passa com uma certa descoordenação entre entidades, havendo nitidamente falta de uma posição comum perante as contingências inerentes aos desafios da crise em que vivemos.
Destaco pela positiva o funcionamento dos espaços de abastecimento alimentar. O mercado municipal é provavelmente o sítio mais seguro para fazer compras. Arejado e controlado, onde as bancas proporcionam a distância de segurança entre vendedores e compradores.
Os supermercados e mercearias de proximidade tomaram medidas de proteção dos seus funcionários, que são os mais expostos a contaminação. Os clientes agem em conformidade, há respeito generalizado pela distância de segurança e naquilo que presenciei cortesia e bom senso. Votos de saúde para todos os leitores."
Via Diário as Beiras
Temos a sorte de ser o concelho com menos casos por 10.000 habitantes do Distrito de Coimbra, ou seja, não temos um problema grave. Não estamos numa situação de extrema ansiedade (como Ovar, por exemplo) e segundo um mapa elaborado pelo Instituto Superior Técnico (08.04) o concelho da Figueira apresenta um baixo risco de infeção.
Pela negativa nota-se que há pessoas a deitar máscaras e luvas para o chão nas imediações de espaços comerciais, um atentado à saúde pública. Tal como há gente que continua desrespeitar a deposição do lixo nos contentores, colocando-o a granel e causando problemas a quem recolhe. Desde uma palavra de apreço pelos trabalhadores dos setores essenciais, desde a manutenção da rede de abastecimento de água à higiene urbana, passando pela energia e serviços de telecomunicações que mantêm a sociedade funcional.
Relevante também é perceber que a comunicação da Câmara assenta no “Facebook”. Faltam canais mais diretos e dirigidos, não há um cartão de residente nem uma sistematização dos dados que permitam um apoio e informação individualizada.
O mesmo se passa com uma certa descoordenação entre entidades, havendo nitidamente falta de uma posição comum perante as contingências inerentes aos desafios da crise em que vivemos.
Destaco pela positiva o funcionamento dos espaços de abastecimento alimentar. O mercado municipal é provavelmente o sítio mais seguro para fazer compras. Arejado e controlado, onde as bancas proporcionam a distância de segurança entre vendedores e compradores.
Os supermercados e mercearias de proximidade tomaram medidas de proteção dos seus funcionários, que são os mais expostos a contaminação. Os clientes agem em conformidade, há respeito generalizado pela distância de segurança e naquilo que presenciei cortesia e bom senso. Votos de saúde para todos os leitores."
Via Diário as Beiras
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