"Não existem coletividades a mais no concelho. Há no concelho muitas coletividades, umas vivas, outras defuntas, dependendo dos sócios que têm e da dinâmica do respectivo presidente. As “colectividades vivas” formam pessoas, especialmente jovens músicos e desportistas, mantêm tradições e são assim uma parte essencial da comunidade. Devem ser apoiadas. Existindo várias coletividades na mesma povoação, ou freguesia, aumenta a rivalidade: quem tem mais concertos, quem faz teatro, quem consegue encher o salão de baile, etc. Mais coletividades “vivas”, mais pessoas envolvidas na vida da comunidade. E esse é um aspeto fundamental da democracia participativa, a colectividade enquanto meio agregador intergeracional em oposição ao individualismo reinante. O desafio posto por um elevado número de coletividade reside no perigo da duplicação de infraestruturas, valências e eventos, e ainda na incapacidade de autofinanciamento. Antes da entrada de António Tavares (vereador pelo PS entre 2009 e 2017 ) os apoios eram distribuídos “politicamente” pelas coletividades, sem ter uma base de mérito nem critérios objetivos. O vereador José Elísio ( 2004 -2009, PSD) era um mestre na “compra” de apoios políticos com base na entregue de cheques durante as cerimónias comemorativas das colectividades que lhe eram “queridas”. Não havia “rei nem roque” e a dívida da Câmara Municipal às coletividades chegou a ser de 500 mil Euros em 2008. António Tavares terminou com esse modus operandi, criando um regulamento municipal de apoio ao associativismo, em 2011, que determina os apoios de acordo com um Plano de Atividades e o mérito das propostas realizadas, integradas numa estratégia bem-sucedida de promoção cultural das coletividades. Voltando ao início, o excesso de colectividades não é um problema em si, a dispersão de apoios poderá ser um desafio, que se resolve com uma atribuição criteriosa no âmbito de uma promoção de sinergias e parcerias entre as coletividades, racionalizando os recursos disponíveis."
Via Diário as Beiras
Nota.
Nesta "casa", sempre houve espaço para quem quisesse publicar comentários assinados.
Neste momento, emitir opinião assinada sobre temas fracturantes a nível local - e há tantos nesta pobre Figueira - equivale a ser alvo de uns quantos frustrados sempre à procura de alguém em quem descarregar a sua própria pobreza de espírito.
Muita gente que conheço, recusa expor-se, não vá aparecer alguém por aí, saído assim do nada, a tentar chamuscar na praça pública quem ouse colocar qualquer pedrinha na engrenagem do politicamente correcto cá do burgo.
Não sei, nem me interessa saber, a razão ou razões por que o fazem. Que lhes faça bom proveito.
Esta nota, serve apenas e tem como objectivo único, saudar quem arrostando com os custos a nível pessoal, se atreve a ter opinião pública e publicada, neste momento, na Figueira.
É o caso dos colunistas do Diário as Beiras. Daí, desde que publico este espaço, ter procurado realçar essa "façanha".
Via Diário as Beiras
Nota.
Nesta "casa", sempre houve espaço para quem quisesse publicar comentários assinados.
Neste momento, emitir opinião assinada sobre temas fracturantes a nível local - e há tantos nesta pobre Figueira - equivale a ser alvo de uns quantos frustrados sempre à procura de alguém em quem descarregar a sua própria pobreza de espírito.
Muita gente que conheço, recusa expor-se, não vá aparecer alguém por aí, saído assim do nada, a tentar chamuscar na praça pública quem ouse colocar qualquer pedrinha na engrenagem do politicamente correcto cá do burgo.
Não sei, nem me interessa saber, a razão ou razões por que o fazem. Que lhes faça bom proveito.
Esta nota, serve apenas e tem como objectivo único, saudar quem arrostando com os custos a nível pessoal, se atreve a ter opinião pública e publicada, neste momento, na Figueira.
É o caso dos colunistas do Diário as Beiras. Daí, desde que publico este espaço, ter procurado realçar essa "façanha".
À parte de rivalidades políticas que há, e sempre haverá, é importante clarificar que foi Santana Lopes no seu primeiro mandato que trocou a figura do "cheque cego" atribuído sem critério, por candidaturas anuais e verbas municipais ou europeias bem fundamentadas para iniciativas merecedoras do investimento público. Isto está publicado, não estou a falar de cor. Se depois dele ir embora mudou de novo, é provável... mudam as figuras mudam as obras...mudam as cabeças e mudam as sentenças...
ResponderEliminarAh! Além disso é importante referir que nessa altura já se verificava a existência de muitas colectividades e associações e a estratégia que Santana Lopes adoptou na altura só fez aumentar a criatividade e sentido de responsabilidade de cada uma nos seus planos de actividades de modo a ser o melhor possível para que conseguissem por mérito receber as verbas em questão. Portanto isto não é novidade nenhuma nem foi António Tavares que se lembrou do nada. Ainda bem que o fez, só é pena é que tanto criticava antes de ir para a Autarquia e depois de lá estar acabou engolido pelo partido e pelo sistema até se retirar...
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