Piscina pública
"Foi na piscina do Ginásio Clube Figueirense que em criança aprendi a nadar corretamente, realizando a respiração dentro e fora da água. Conheço por experiência própria a importância de uma piscina municipal para a formação dos jovens munícipes.
Concordo com a construção de uma nova piscina municipal com todas as condições para prestar um serviço público digno à população da Figueira.
Sendo o Ginásio Clube Figueirense a instituição que mais interesse tem demonstrado pela construção de uma nova piscina, parece-me justo que o município possa chegar a um acordo com o clube.
No entanto, não podemos cometer os mesmos erros que se cometeram no passado, aquando da construção das outras piscinas do concelho. Os decisores desses empreendimentos usaram gulosamente o erário público, ficaram com o mérito da construção daspiscinas e quem veio a seguir ficou com a fava dos custos de manutenção e funcionamento, que não tinham sido devidamente previstos.
O encargo destes equipamentos é demasiado elevado para os orçamentos das freguesias em causa, colocando em risco o orçamento disponível das mesmas freguesias para outros domínios, como a ação social. Um projeto destes não se compadece com propostas recentes muito amadoras que ignoram os encargos técnicos de construção destes equipamentos, como se uma piscina se tratasse de um mero tanque de lavar a roupa que se compra na loja da esquina com os trocos de uma junta de freguesia.
Atualmente, construir uma piscina municipal, obedecendo a todas as normas de segurança, higiene, consumo de energia, etc., requer um orçamento da ordem dos 10 milhões de euros. As despesas de manutenção e pessoal são bastante onerosas. Apesar de existirem variadas soluções que envolvem a utilização de painéis solares e outras formas de poupar na fatura energética, uma piscina de 33 ou 50 metros requer sempre um consumo de energia considerável.
Apesar de avultados, estes custos deverão ser assumidos sem complexos pelo executivo camarário, tendo em conta que estamos a garantir um valioso serviço público, contribuindo para o bem-estar da comunidade."
Via Diário as Beiras
"Foi na piscina do Ginásio Clube Figueirense que em criança aprendi a nadar corretamente, realizando a respiração dentro e fora da água. Conheço por experiência própria a importância de uma piscina municipal para a formação dos jovens munícipes.
Concordo com a construção de uma nova piscina municipal com todas as condições para prestar um serviço público digno à população da Figueira.
Sendo o Ginásio Clube Figueirense a instituição que mais interesse tem demonstrado pela construção de uma nova piscina, parece-me justo que o município possa chegar a um acordo com o clube.
No entanto, não podemos cometer os mesmos erros que se cometeram no passado, aquando da construção das outras piscinas do concelho. Os decisores desses empreendimentos usaram gulosamente o erário público, ficaram com o mérito da construção daspiscinas e quem veio a seguir ficou com a fava dos custos de manutenção e funcionamento, que não tinham sido devidamente previstos.
O encargo destes equipamentos é demasiado elevado para os orçamentos das freguesias em causa, colocando em risco o orçamento disponível das mesmas freguesias para outros domínios, como a ação social. Um projeto destes não se compadece com propostas recentes muito amadoras que ignoram os encargos técnicos de construção destes equipamentos, como se uma piscina se tratasse de um mero tanque de lavar a roupa que se compra na loja da esquina com os trocos de uma junta de freguesia.
Atualmente, construir uma piscina municipal, obedecendo a todas as normas de segurança, higiene, consumo de energia, etc., requer um orçamento da ordem dos 10 milhões de euros. As despesas de manutenção e pessoal são bastante onerosas. Apesar de existirem variadas soluções que envolvem a utilização de painéis solares e outras formas de poupar na fatura energética, uma piscina de 33 ou 50 metros requer sempre um consumo de energia considerável.
Apesar de avultados, estes custos deverão ser assumidos sem complexos pelo executivo camarário, tendo em conta que estamos a garantir um valioso serviço público, contribuindo para o bem-estar da comunidade."
Via Diário as Beiras
A par do Dr. João Vaz, foi o único que conseguiu escrever algo de positivo nesta série de pedidos de opiniões. Não percebi o que o Dr. pretendeu dizer com piscina de 33 metros, mas seguramente que foi um lapso de algumas décadas. Estranho que nenhum dos entrevistados tenha citado a necessidade mais premente que é, na minha opinião, a de uma piscina descoberta ou a de uma solução alternativa que não a sonhada "Piscina de Marés". Acrescento que o Clube mencionado, cumpre e assume há décadas o Estatuto de Instituição de Utilidade Pública, abrindo as suas instalações a toda à comunidade em que está inserido, independentemente de ser sócio ou não e as todas as Entidades que solicitem a sua utilização, numa mancha horária alargada, cumprindo o mais essencial de todos os compromissos: um serviço público de qualidade.
ResponderEliminarJM