Valorização do território
«Temos um concelho rico, diferentes realidades geográficas, paisagísticas e etnográficas, da Marinha das Ondas ao Bom Sucesso. Todos sentem que “são da Figueira”, sendo essa a minha convicção. Coesão do ponto de vista de desenvolvimento económico também existe, a indústria está dispersa pelo território, há infraestruturas básicas a norte e a sul. Não quer isso dizer que não haja problemas de desenvolvimento coeso e integrado. Notório é o abandono generalizado da habitação nos centros das aldeias e vilas do concelho. Custa observar a ruína de tantas casas, a falta de moradores. Não podemos deixar morrer o centro das povoações, temos que criar incentivos, e mesmo tomar posse administrativa de espaços devolutos, para ter mais população residente. É uma tarefa que exige um investimento profundo na melhoria da infraestrutura, desde passeios até espaços cívicos de qualidade, fazendo renascer o orgulho e brio de pertença a um determinado território. E também é necessário mais criatividade e arrojo, trazendo clusters de atividades específicas para as diferentes zonas do território, valorizando especificamente a paisagem natural. Como se afirma no Programa Nacional para a Coesão Territorial: “construir sistemas capazes de promover a inclusão social através de competências territoriais, promovendo a articulação entre a oferta de serviços urbanos e rurais, com novos serviços em rede, [..] tendo em vista a qualidade de vida.”
Nota: o COVID19 teve um impacto enorme na vida económica e social na Figueira, paralisando-a, ignorando-se quais as consequências para o município a prazo. Registo a forma ordeira como a maioria dos figueirenses respeita as regras e mantém a distância em locais públicos. Os bens essenciais estão assegurados pelos vários supermercados, mostrando a capacidade da sociedade democrática manter canais vitais abertos em “estado de emergência”. »
Via Diário as Beiras
«Temos um concelho rico, diferentes realidades geográficas, paisagísticas e etnográficas, da Marinha das Ondas ao Bom Sucesso. Todos sentem que “são da Figueira”, sendo essa a minha convicção. Coesão do ponto de vista de desenvolvimento económico também existe, a indústria está dispersa pelo território, há infraestruturas básicas a norte e a sul. Não quer isso dizer que não haja problemas de desenvolvimento coeso e integrado. Notório é o abandono generalizado da habitação nos centros das aldeias e vilas do concelho. Custa observar a ruína de tantas casas, a falta de moradores. Não podemos deixar morrer o centro das povoações, temos que criar incentivos, e mesmo tomar posse administrativa de espaços devolutos, para ter mais população residente. É uma tarefa que exige um investimento profundo na melhoria da infraestrutura, desde passeios até espaços cívicos de qualidade, fazendo renascer o orgulho e brio de pertença a um determinado território. E também é necessário mais criatividade e arrojo, trazendo clusters de atividades específicas para as diferentes zonas do território, valorizando especificamente a paisagem natural. Como se afirma no Programa Nacional para a Coesão Territorial: “construir sistemas capazes de promover a inclusão social através de competências territoriais, promovendo a articulação entre a oferta de serviços urbanos e rurais, com novos serviços em rede, [..] tendo em vista a qualidade de vida.”
Nota: o COVID19 teve um impacto enorme na vida económica e social na Figueira, paralisando-a, ignorando-se quais as consequências para o município a prazo. Registo a forma ordeira como a maioria dos figueirenses respeita as regras e mantém a distância em locais públicos. Os bens essenciais estão assegurados pelos vários supermercados, mostrando a capacidade da sociedade democrática manter canais vitais abertos em “estado de emergência”. »
Via Diário as Beiras
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