Ouvir e pedonalizar
"Sou a favor da devolução às pessoas do espaço público que se encontra sequestrado pelo transporte individual movido a combustíveis fósseis. Múltiplos exemplos em Portugal e na Europa demonstram que a pedonalização é uma ótima solução para o comércio tradicional.
No entanto, são recorrentes as queixas dos comerciantes nos primeiros anos de pedonalização, em especial a partir do momento que os carros deixam de ter acesso à porta do seu negócio. Em particular, é importante ter em conta os casos de negócios que dependem de transporte frequente de grandes volumes (móveis, alcatifas, tapetes, etc.). É por isso essencial que o executivo local informe, oiça e responda às angústias e anseios dos comerciantes antes de iniciar o processo de pedonalização, evitando repetir o autismo de anteriores processos (na própria rua da República ou na Rua 5 de Outubro em Buarcos).
Nos tempos que correm, as populações e sobretudo os jovens são cada vez mais sensíveis às questões ambientais. Reganhar o espaço público à circulação automóvel será uma entre muitas medidas fundamentais a implementar nas próximas décadas, fomentando o uso da bicicleta e dos transportes públicos.
Adicionalmente, a pedonalização de ruas comerciais contribui para reforçar o comércio local e para combater o alastramento das grandes superfícies comerciais que transferem a riqueza gerada localmente para a Holanda.
Não esqueçamos que a Figueira é um concelho extenso, onde outras localidades beneficiariam muito com a pedonalização temporária ou permanente de artérias, especialmente junto em localidades costeiras potenciando a época balnear. A Praia da Tocha é um bom exemplo dessa solução.
Em certas cidades europeias a pedonalização funciona ao final da tarde e à noite. As mesmas ruas que serviram a circulação automóvel em horário laboral, ao final da tarde são bloqueadas (em Bolonha, Itália, são usados belos vasos móveis com arbustos e pequenas árvores), permitindo a instalação de mesas de café e de restaurante propícias a agradáveis finais de dia acompanhados de animação cultural e artística."
Via Diário as Beiras
"Sou a favor da devolução às pessoas do espaço público que se encontra sequestrado pelo transporte individual movido a combustíveis fósseis. Múltiplos exemplos em Portugal e na Europa demonstram que a pedonalização é uma ótima solução para o comércio tradicional.
No entanto, são recorrentes as queixas dos comerciantes nos primeiros anos de pedonalização, em especial a partir do momento que os carros deixam de ter acesso à porta do seu negócio. Em particular, é importante ter em conta os casos de negócios que dependem de transporte frequente de grandes volumes (móveis, alcatifas, tapetes, etc.). É por isso essencial que o executivo local informe, oiça e responda às angústias e anseios dos comerciantes antes de iniciar o processo de pedonalização, evitando repetir o autismo de anteriores processos (na própria rua da República ou na Rua 5 de Outubro em Buarcos).
Nos tempos que correm, as populações e sobretudo os jovens são cada vez mais sensíveis às questões ambientais. Reganhar o espaço público à circulação automóvel será uma entre muitas medidas fundamentais a implementar nas próximas décadas, fomentando o uso da bicicleta e dos transportes públicos.
Adicionalmente, a pedonalização de ruas comerciais contribui para reforçar o comércio local e para combater o alastramento das grandes superfícies comerciais que transferem a riqueza gerada localmente para a Holanda.
Não esqueçamos que a Figueira é um concelho extenso, onde outras localidades beneficiariam muito com a pedonalização temporária ou permanente de artérias, especialmente junto em localidades costeiras potenciando a época balnear. A Praia da Tocha é um bom exemplo dessa solução.
Em certas cidades europeias a pedonalização funciona ao final da tarde e à noite. As mesmas ruas que serviram a circulação automóvel em horário laboral, ao final da tarde são bloqueadas (em Bolonha, Itália, são usados belos vasos móveis com arbustos e pequenas árvores), permitindo a instalação de mesas de café e de restaurante propícias a agradáveis finais de dia acompanhados de animação cultural e artística."
Via Diário as Beiras
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.