Investir no ensino
"Em suma, deveríamos investir mais nas três escolas da cidade e dotá-las de melhor equipamento e mais profissionais. Nesse sentido poderá ajudar já o reforço de dotação do pessoal não docente na escola pública aprovado na Assembleia da República há cerca de uma semana. Será uma pequena ajuda para contrariar as grandes dificuldades das escolas, ficando ainda muito por fazer Antes do 25 de abril, quando o absentismo e a taxa de abandono escolar se encontravam em níveis considerados hoje inaceitáveis, existiam duas escolas secundárias na cidade: o Liceu e a Escola Comercial. Nos dias que correm, em que o ensino se estendeu e se democratizou a todas as faixas da população, embora o abandono escolar em Portugal continue um dos mais elevados da União Europeia, é lógico que existam três escolas secundárias na Figueira. Se há algo que não se justifica no ensino secundário da cidade (e do país) é a falta de pessoal, de investimento em equipamentos e de consideração pelas carreiras dos professores. A austeridade aplicada ao investimento público pelo Governo tem degradado progressivamente o funcionamento das escolas. Basta visitar as escolas da cidade para constatarmos a degradação de edifícios e equipamentos, apesar dos esforços das direções para manter a dignidade dos estabelecimentos. Os países europeus que apresentam melhores resultados PISA na avaliação do ensino secundário têm optado progressivamente por um ensino em que os alunos participam ativamente no seu processo de aprendizagem, em vez do papel passivo de meros ouvintes fechados numa sala de aula, realizando periodicamente exames. Esse tipo de ensino requer mais espaço de escola e mais professores e funcionários. Outra experiência com bons resultados, foi a duplicação do pessoal docente nas escolas de bairros franceses com maior taxa de exclusão social. As turmas passaram a funcionar com metade dos alunos (entre 12 e 18) e os resultados melhoraram imediatamente no primeiro ano de implementação da medida. Em suma, deveríamos investir mais nas três escolas da cidade e dotá-las de melhor equipamento e mais profissionais. Nesse sentido poderá ajudar já o reforço de dotação do pessoal não docente na escola pública aprovado na Assembleia da República há cerca de uma semana. Será uma pequena ajuda para contrariar as grandes dificuldades das escolas, ficando ainda muito por fazer."
Via Diário as Beiras
"Em suma, deveríamos investir mais nas três escolas da cidade e dotá-las de melhor equipamento e mais profissionais. Nesse sentido poderá ajudar já o reforço de dotação do pessoal não docente na escola pública aprovado na Assembleia da República há cerca de uma semana. Será uma pequena ajuda para contrariar as grandes dificuldades das escolas, ficando ainda muito por fazer Antes do 25 de abril, quando o absentismo e a taxa de abandono escolar se encontravam em níveis considerados hoje inaceitáveis, existiam duas escolas secundárias na cidade: o Liceu e a Escola Comercial. Nos dias que correm, em que o ensino se estendeu e se democratizou a todas as faixas da população, embora o abandono escolar em Portugal continue um dos mais elevados da União Europeia, é lógico que existam três escolas secundárias na Figueira. Se há algo que não se justifica no ensino secundário da cidade (e do país) é a falta de pessoal, de investimento em equipamentos e de consideração pelas carreiras dos professores. A austeridade aplicada ao investimento público pelo Governo tem degradado progressivamente o funcionamento das escolas. Basta visitar as escolas da cidade para constatarmos a degradação de edifícios e equipamentos, apesar dos esforços das direções para manter a dignidade dos estabelecimentos. Os países europeus que apresentam melhores resultados PISA na avaliação do ensino secundário têm optado progressivamente por um ensino em que os alunos participam ativamente no seu processo de aprendizagem, em vez do papel passivo de meros ouvintes fechados numa sala de aula, realizando periodicamente exames. Esse tipo de ensino requer mais espaço de escola e mais professores e funcionários. Outra experiência com bons resultados, foi a duplicação do pessoal docente nas escolas de bairros franceses com maior taxa de exclusão social. As turmas passaram a funcionar com metade dos alunos (entre 12 e 18) e os resultados melhoraram imediatamente no primeiro ano de implementação da medida. Em suma, deveríamos investir mais nas três escolas da cidade e dotá-las de melhor equipamento e mais profissionais. Nesse sentido poderá ajudar já o reforço de dotação do pessoal não docente na escola pública aprovado na Assembleia da República há cerca de uma semana. Será uma pequena ajuda para contrariar as grandes dificuldades das escolas, ficando ainda muito por fazer."
Via Diário as Beiras
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