terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Da série, as escolas secundárias da Figueira... (2)

Ainda falta uma Escola Profissional de Artes


"Das cinco Unidades Orgânicas educativas do concelho da Figueira (Agrupamentos de Escolas da Zona Urbana, do Paião, Figueira Mar, Figueira Norte e Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho), oferecem Ensino Secundário (Cursos Científico-Humanísticos de Línguas e Humanidades, Ciências e Tecnologias, Ciências Socioeconómicas e Cursos Profissionais) as últimas três.
Neste momento, frequentam o Ensino Secundário 1700 alunos (dos quais 420 no Ensino Profissional), integrados em 69 turmas (25 dos Cursos Profissionais de Técnicos de Eletricidade,  Automação e Comando, de Gestão e Programação de sistemas Informáticos, de Manutenção Industrial - Variante Eletromecânica, de Apoio Psicossocial, de Auxiliar de Saúde, de Auxiliar de Ação Educativa e de Informática de Sistemas), pelo que se justifica haver três Escolas Secundárias na cidade.
A partir destes números, e sabendo que hoje são residuais os casos de jovens até aos 18 anos que não estão inseridos num qualquer percurso escolar ou de formação, podemos concluir que: 1. as três Escolas que oferecem Ensino Secundário representam formas diferentes mas complementares de entender a sua missão, visão e valores, os quais estão fundamentados quer nos percursos históricos próprios, quer na forma também própria de perspetivar o seu contributo para o futuro; 2. nelas coabitam o Ensino Regular (oferta educativa vocacio-nada para o prosseguimento de estudos de nível superior - universitário ou politécnico) e o Ensino Profissional (vocacionado para a qualificação profissional dos alunos, privilegiando a sua inserção no mundo do trabalho, mas também permitindo o prosseguimento de estudos); 3. embora ainda longe do objetivo fixado pelo Ministério da Educação de haver pelo menos 50% dos alunos a frequentar o Ensino Profissional (exceto na Escola Secundária Dr. Bernardino Machado, na qual essa fasquia já foi superada), na Figueira a percentagem é de cerca de 25%, ligeiramente superior à nacional ( 22%).
Ainda assim, é urgente suprir uma gravíssima lacuna: a falta de uma Escola Profissional de Artes Performativas, que promova o ensino artístico, da cultura e do desporto."


Via Diário as Beiras

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