O poder e a política, são questões centrais no nosso dia a dia.
Numa cidade como a Figueira, estar no poder é fundamental.
O poder promove tudo. Até empresas de amigos, dispensando-as de serem competitivas. Em vez de ajudar a promover os empreendedores mais capazes, promove a mediocridade. Vingam as empresas dos amigos, no geral fracas e geridas por empresários incompetentes.
Fica a perder competitividade a economia local. Em vez de se promoverem empresas competitivas e empresários com valores, promovem-se empresários oportunistas e geram-se empresas subsidio-dependentes.
O mesmo sucede com a contratação de trabalhadores. Os critérios de selecção assentam no compadrio e no amiguismo, prática cada vez menos usada no mundo empresarial, que tem noção dos custos deste tipo de procedimentos.
Lamentavelmente, porém, ainda é comum encontrar este tipo de maus hábitos no Estado. E, mais amiúde ainda, nas autarquias.
Um concelho assente em favores a empresas e num sistema de selecção de trabalhadores, mesmo os quadros, assente no amiguismo, conduz a uma sociedade em crise, onde os empresários menos competentes asfixiam os que competem com base na honestidade e na competência.
Quando os responsáveis políticos não têm valores, sobrevivem alimentando uma base eleitoral com base em favores empresariais e relações de compadrio, assegurando assim um mínimo de votos que lhes permite sobreviver no poder.
Isso é grave, pois está a contribuir para perpetuar o atraso no seu concelho.
Os cidadãos competentes, normalmente os mais capazes, não têm tempo nem paciência para aturar a incompetência política. Para sobreviver, optam por procurar outras paragens. É o concelho que perde. Não são apenas as instituições políticas que definham. É todo o concelho que é afectado, sofre e empobrece, o que compromete o seu desenvolvimento a médio e longo prazo.
Camões, de quem não sabemos nada da sua vida, a não ser que escreveu a obra prima da literatura portuguesa e recebeu uma tença do rei, qual visionário, quando escreveu nos Lusíadas que "Um fraco rei faz fraca a forte gente", acertou em cheio com a realidade que se vive na Figueira em 2020.
Numa cidade como a Figueira, estar no poder é fundamental.
O poder promove tudo. Até empresas de amigos, dispensando-as de serem competitivas. Em vez de ajudar a promover os empreendedores mais capazes, promove a mediocridade. Vingam as empresas dos amigos, no geral fracas e geridas por empresários incompetentes.
Fica a perder competitividade a economia local. Em vez de se promoverem empresas competitivas e empresários com valores, promovem-se empresários oportunistas e geram-se empresas subsidio-dependentes.
O mesmo sucede com a contratação de trabalhadores. Os critérios de selecção assentam no compadrio e no amiguismo, prática cada vez menos usada no mundo empresarial, que tem noção dos custos deste tipo de procedimentos.
Lamentavelmente, porém, ainda é comum encontrar este tipo de maus hábitos no Estado. E, mais amiúde ainda, nas autarquias.
Um concelho assente em favores a empresas e num sistema de selecção de trabalhadores, mesmo os quadros, assente no amiguismo, conduz a uma sociedade em crise, onde os empresários menos competentes asfixiam os que competem com base na honestidade e na competência.
Quando os responsáveis políticos não têm valores, sobrevivem alimentando uma base eleitoral com base em favores empresariais e relações de compadrio, assegurando assim um mínimo de votos que lhes permite sobreviver no poder.
Isso é grave, pois está a contribuir para perpetuar o atraso no seu concelho.
Os cidadãos competentes, normalmente os mais capazes, não têm tempo nem paciência para aturar a incompetência política. Para sobreviver, optam por procurar outras paragens. É o concelho que perde. Não são apenas as instituições políticas que definham. É todo o concelho que é afectado, sofre e empobrece, o que compromete o seu desenvolvimento a médio e longo prazo.
Camões, de quem não sabemos nada da sua vida, a não ser que escreveu a obra prima da literatura portuguesa e recebeu uma tença do rei, qual visionário, quando escreveu nos Lusíadas que "Um fraco rei faz fraca a forte gente", acertou em cheio com a realidade que se vive na Figueira em 2020.
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