O PSD, mesmo na Figueira, é um partido com a sua importância.
Pode dizer-se, que apesar de estar na oposição, faz parte, também na Figueira, dos chamados "partidos do regime".
Tal como acontece, agora com o PS, entre 1997 e 2009, quando o PSD esteve no poder na Figueira, havia liberdade de expressão, mas para abrir a boca era melhor pensar, antes...
É assim a Figueira e o País que vem de longe.
O PSD, quando liderou a autarquia figueirense e o País, nada mudou: foi mais do mesmo.
Na Figueira, tal como no resto do Portugal dos bons e asseados costumes que temos, no tempo do Salazar e até a Abril de 1974, era preciso aderir à Legião Portuguesa para se poder exercer determinados cargos no Estado. Na Figueira, não logo, mas uns anos (não muitos...) depois de Abril de 1974, quem não era do PS (até 1997), do PSD (depois de 1997, até 2009) e novamente do PS de 2009 até aos dias que correm, todos sabemos que é um cidadão de segunda...
As suas possibilidades são reduzidas na hora de tentar arranjar um emprego público... E, porventura, até para receber apoios sociais, é aconselhável que não moleste o regime e, de preferência, que seja mesmo amável e simpático.
Todavia, o regime, na Figueira e no resto do País, começa a ser algo aberrante e pouco representativo. Algo iníquo, até. Vejam os resultados das directas do PSD, de sábado passado, para a escolha do líder.
Num concelho com um potencial de mais de 52 000 eleitores, os que votaram nestas eleições internas do PSD, podiam ter vindo num daqueles barcos de cruzeiros que, muito de vez em quando, vêm à Figueira da Foz: Rui Rio teve 62 votos; Luís Montenegro 58; e Pinto Luz 9. Apuraram-se ainda 1 nulo e 1 branco. Total de votantes: 131.
Isto, porém, infelizmente não é um exclusivo do PSD. Estejam atentos ao que se passa no PS, no BE, no PCP na Figueira e no resto do País...
Isto significa que temos a qualidade democrática que temos a nível nacional e a nível local. Isso, sublinhe-se, não retira legitimidade às escolhas feitas. Porém, é demonstrativo o quanto a democracia pode ser pervertida e ser aproveitada por poucos, o que no mínimo, pode colocar em causa a sua representatividade e credibilidade.
E, com isso, todos ficamos a saber, como é público e notório, na Figueira e no resto do País.
Pode dizer-se, que apesar de estar na oposição, faz parte, também na Figueira, dos chamados "partidos do regime".
Tal como acontece, agora com o PS, entre 1997 e 2009, quando o PSD esteve no poder na Figueira, havia liberdade de expressão, mas para abrir a boca era melhor pensar, antes...
É assim a Figueira e o País que vem de longe.
O PSD, quando liderou a autarquia figueirense e o País, nada mudou: foi mais do mesmo.
Na Figueira, tal como no resto do Portugal dos bons e asseados costumes que temos, no tempo do Salazar e até a Abril de 1974, era preciso aderir à Legião Portuguesa para se poder exercer determinados cargos no Estado. Na Figueira, não logo, mas uns anos (não muitos...) depois de Abril de 1974, quem não era do PS (até 1997), do PSD (depois de 1997, até 2009) e novamente do PS de 2009 até aos dias que correm, todos sabemos que é um cidadão de segunda...
As suas possibilidades são reduzidas na hora de tentar arranjar um emprego público... E, porventura, até para receber apoios sociais, é aconselhável que não moleste o regime e, de preferência, que seja mesmo amável e simpático.
Todavia, o regime, na Figueira e no resto do País, começa a ser algo aberrante e pouco representativo. Algo iníquo, até. Vejam os resultados das directas do PSD, de sábado passado, para a escolha do líder.
Num concelho com um potencial de mais de 52 000 eleitores, os que votaram nestas eleições internas do PSD, podiam ter vindo num daqueles barcos de cruzeiros que, muito de vez em quando, vêm à Figueira da Foz: Rui Rio teve 62 votos; Luís Montenegro 58; e Pinto Luz 9. Apuraram-se ainda 1 nulo e 1 branco. Total de votantes: 131.
Isto, porém, infelizmente não é um exclusivo do PSD. Estejam atentos ao que se passa no PS, no BE, no PCP na Figueira e no resto do País...
Isto significa que temos a qualidade democrática que temos a nível nacional e a nível local. Isso, sublinhe-se, não retira legitimidade às escolhas feitas. Porém, é demonstrativo o quanto a democracia pode ser pervertida e ser aproveitada por poucos, o que no mínimo, pode colocar em causa a sua representatividade e credibilidade.
E, com isso, todos ficamos a saber, como é público e notório, na Figueira e no resto do País.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.