Entre os finais dos anos 80 do século passado e o ano 1 do século XXI, o barco do sal esteve ausente das
águas do nosso rio.
A 5 de Agosto de
2001, porém, um batel de sal voltou a
navegar no Mondego.
Tal acontecimento, ficou a dever-se à parceria “Sal do Mondego”, que foi a entidade responsável pela construção
duma réplica de um barco de sal.
Faziam parte desta parceria as seguintes Instituições:
Assembleia Figueirense, Associação Comercial e Industrial, Ginásio Clube
Figueirense, Misericórdia da Figueira e as Juntas de Freguesia de São Julião,
Alqueidão, Vila Verde, São Pedro, Lavos e Maiorca.
A viagem inaugural deste barco, foi uma iniciativa da
Empresa Vidreira do Mondego, que organizou um passeio fluvial à Festa da Nossa
Senhora da Saúde, em Reveles, uma festa, aliás, que diz muito a diversas
gerações de homens do mar da Freguesia de S. Pedro.
Nesse já longínquo primeiro domingo de Agosto de 2001, a
parceria gestora e proprietária do batel viu mais uma entidade aderir à
iniciativa: a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários.
Muita coisa aconteceu a este batel de sal, até que em
Novembro de 2018 surgiu a novidade: “Juntade Vila Verde vai utilizar batel para fins turísticos e pedagógicos”.
“O barco tem sido um
problema. Está recuperado. A Junta de Vila Verde pretende [utilizá-lo, no
estuário do Mondego]. É excelente. Daremos os incentivos necessários”, disse em
Novembro de 2018 o presidente da Câmara da Figueira da Foz, João Ataíde.
Neste momento, o batel de
sal encontra-se no Cabedelo. Pelo menos, está a salvo dos jacinto-de-água e do lixo que tem vindo rio abiaxo.
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