"Os contratos futuros do petróleo subiram mais de 4% – cerca de 3 dólares – na sexta-feira (dia 3), depois que um ataque aéreo dos Estados Unidos em Bagdá matou um dos principais chefes militares do Irão, provocando preocupações sobre a escalada das tensões regionais e a interrupção do fornecimento de petróleo."
Sobre a nossa imprensa, a mesma que anda por aí de mão estendida ao subsídio estatal que a salve, vale a pena prestar atenção às narrativas que nos vai servindo e ao critério de escolha das palavras que emprega. Nenhum adulto compra jornais para ler histórias infantis nas quais uns, por piores que sejam, são sempre os bons e outros, por mais vítimas que sejam, e atenção que não estou a dizer que os iranianos são nenhuns santinhos, são sempre os maus.
Um destes dias fiquei de queixo caído com um título de um dos jornais de referência que dizia que o IPO de Lisboa deu prejuízo. Eles confundem. O IPO não tem que dar nem lucro, nem prejuízo. Aliás, daria lucro se a dotação orçamental respectiva (a sua maior receita) o permitisse. O IPO tem que prestar um serviço de qualidade aos seus utentes, é só. E confundem-se: quem tem que dar lucro são os jornais que evitam como podem retractar com as palavras certas o terrorismo de Estado dirigido por um dos maiores terroristas, senão mesmo o maior de todos, o louco furioso que os americanos puseram na Casa Branca a distribuir bombas por onde lhe dá na telha. Podiam fazê-lo uma vez sem exemplo para testarem o efeito sobre as vendas e ganhar vantagem sobre a concorrência. Nunca o fizeram. Não arriscam afrontar os poderes instalados, nem arriscam alimentar qualquer controvérsia que possa pôr os leitores a pensar. A inutilidade nunca foi rentável.
Bom dia a quem ainda resiste."
Via Filipe Tourais: "Se o drone fosse iraniano e o general assassinado fosse norte-americano, a nossa imprensa não hesitaria em noticiar um ataque “terrorista”. Sendo o drone norte-americano e o general assassinado iraniano, a mesma imprensa noticia a coisa apenas como ataque.
Um Presidente acossado internamente com um processo de impeachment que, arriscando a paz mundial, não hesita em tentar capitalizar apoios unindo a nação patrioteira contra um inimigo externo. Não vale a pena dizer muito mais sobre a última loucura de Trumpdo que isto.Sobre a nossa imprensa, a mesma que anda por aí de mão estendida ao subsídio estatal que a salve, vale a pena prestar atenção às narrativas que nos vai servindo e ao critério de escolha das palavras que emprega. Nenhum adulto compra jornais para ler histórias infantis nas quais uns, por piores que sejam, são sempre os bons e outros, por mais vítimas que sejam, e atenção que não estou a dizer que os iranianos são nenhuns santinhos, são sempre os maus.
Um destes dias fiquei de queixo caído com um título de um dos jornais de referência que dizia que o IPO de Lisboa deu prejuízo. Eles confundem. O IPO não tem que dar nem lucro, nem prejuízo. Aliás, daria lucro se a dotação orçamental respectiva (a sua maior receita) o permitisse. O IPO tem que prestar um serviço de qualidade aos seus utentes, é só. E confundem-se: quem tem que dar lucro são os jornais que evitam como podem retractar com as palavras certas o terrorismo de Estado dirigido por um dos maiores terroristas, senão mesmo o maior de todos, o louco furioso que os americanos puseram na Casa Branca a distribuir bombas por onde lhe dá na telha. Podiam fazê-lo uma vez sem exemplo para testarem o efeito sobre as vendas e ganhar vantagem sobre a concorrência. Nunca o fizeram. Não arriscam afrontar os poderes instalados, nem arriscam alimentar qualquer controvérsia que possa pôr os leitores a pensar. A inutilidade nunca foi rentável.
Bom dia a quem ainda resiste."
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