O seu nome confunde-se, com a história do fado. Mas, não só: também com a da própria música portuguesa do último meio século.
Depois de Amália Rodrigues, Carlos do Carmo é, para mim, a maior voz do fado que vi actuar ao vivo.
Está a despedir-se dos palcos. Encheu o Theatro Circo de Braga no passado dia 12 de Outubro. Vai esgotar a lotação, hoje, do Coliseu do Porto. No próximo dia 9 vai despedir-se em Lisboa, no Coliseu. Já não há bilhetes: esgotaram, escassos dias depois de serem postos à venda, em Fevereiro passado.
Numa entrevista à RTP, Carlos do Carmo explicou que estes espectáculos são um agradecimento ao público.
Numa entrevista à RTP, Carlos do Carmo explicou que estes espectáculos são um agradecimento ao público.
Prestes a fazer 80 anos, Carlos do Carmo tem novos fados para gravar. Escrever memórias não o atrai, mas acorda bem-disposto: “Porque estou vivo”.
Celebre-se então a vida. E o fado.
Celebre-se então a vida. E o fado.
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