Ontem, dia de reunião de câmara, a título excepcional, meti folga e fui degustar, com Amigos, um belo bacalhau, ali para os lados da Tocha.
Por conseguinte, neste momento, ainda não sei nada do que se passou na sessão camarária, a não ser o que li nesta postagem, assinada por IMC, que passo a citar:
"Quanto ao freixo centenário o Presidente Monteiro disse que a CMFF não enviou resposta nem acusou a recepção do e-mail remetido pelo MPV - (onde foram sugeridas soluções para: a preservação da árvore, podendo ser consultado o Professor Jorge Paiva como nome reconhecido na área ; recuperação do muro de suporte do Páteo de Santo António ; requalificação do espaço envolvente que contém património histórico e natural de importância relevante) - por considerar que o Movimento Parque Verde " perdeu a oportunidade" de participação na resolução do problema (Não Abater o Freixo) quando a autarquia solicitou que colaborassem, podendo este Movimento indicar empresas, ou alguém "credível" que sugerisse solução viável, no contexto de, eventualmente, a CMFF poder preservar o Freixo.
Digamos que o Sr Presidente e respectivo executivo socialista democraticamente eleitos, sabem pouco de democracia, negando sem fundamento aceitável uma resposta ao MPV e recusando a participação cívica de um grupo de cidadãos interessados. Alegadamente, a CMFF exige o impossível, tal como pedir um caderno de encargos ao MPV, como se o Movimento fosse uma empresa que trabalhe por ajuste directo para o Município , ou como se o MPV fosse um órgão de decisão camarária, em substituição de funções dos membros executivos que foram eleitos para resolver este e outros problemas da cidade e concelho.
O Sr Presidente, pessoa que tem mostrado pouca sensibilidade ambiental e pouca capacidade de escuta, acrescentou que, ainda que não seja decisão definitiva e conclusiva da equipa que gere o concelho, está a ponderar uma poda ao Freixo, repetindo que, se tiver que abater o Freixo (parecer do ICNF, suponho) este será mesmo cortado.
Depreende-se assim que a solução prevista pela CMFF é o abate da árvore centenária, é manter o desleixo no Páteo de Santo António, não valorizando o património cultural aí existente, é fazer mais obras na cidade (no Jardim no valor de 1200000 anulando uma rua importante ) ainda que se mostrem incapazes de terminar o que têm iniciado.
O objectivo desta não resposta ao MPV é mostrar quem manda, duma forma algo desprezível, numa sociedade que se deseja democrática.
Tem piada criticarem as novas forças políticas de direita no parlamento e agirem como déspotas e ditadores."
Numa democracia representativa, quem tem de exercer o poder é quem tem legitimidade eleitoral. Do meu ponto de vista, porém, quem tem o poder deveria agir na governação do concelho de harmonia com o programa e com as ideias com que se apresentou ao eleitorado.
Isso, contudo, não deveria ser impeditivo de ouvir a oposição e os movimentos cívicos, como é o caso do Parque Verde.
Neste caso concreto, na minha opinião, dizer que não foram sugeridas alternativas, não passa de um objectivo de quem está na política com artimanhas, valendo-se de engenhocas e artifícios, para colocar em prática o poder absoluto, embora querendo passar a imagem que gosta da democracia e de dar atenção aos outros. No fundo, o que ele não quer é que o macem pois não está para dar ouvidos a ninguém.
Na Figueira, as pessoas têm de perceber, de uma vez por todas, que o que existe - e isso agravou-se de Abril do corrente ano para cá - é uma "democracia musculada" onde vereadores e deputados municipais eleitos pela oposição não passam de figuras decorativas.
Na Figueira, anda qualquer coisa estranha no ar.
Para já, quem se meter com este PS, leva.
Por conseguinte, neste momento, ainda não sei nada do que se passou na sessão camarária, a não ser o que li nesta postagem, assinada por IMC, que passo a citar:
REUNIÃO DA CMFF DE 31/10/2019
"Quanto ao freixo centenário o Presidente Monteiro disse que a CMFF não enviou resposta nem acusou a recepção do e-mail remetido pelo MPV - (onde foram sugeridas soluções para: a preservação da árvore, podendo ser consultado o Professor Jorge Paiva como nome reconhecido na área ; recuperação do muro de suporte do Páteo de Santo António ; requalificação do espaço envolvente que contém património histórico e natural de importância relevante) - por considerar que o Movimento Parque Verde " perdeu a oportunidade" de participação na resolução do problema (Não Abater o Freixo) quando a autarquia solicitou que colaborassem, podendo este Movimento indicar empresas, ou alguém "credível" que sugerisse solução viável, no contexto de, eventualmente, a CMFF poder preservar o Freixo.
Digamos que o Sr Presidente e respectivo executivo socialista democraticamente eleitos, sabem pouco de democracia, negando sem fundamento aceitável uma resposta ao MPV e recusando a participação cívica de um grupo de cidadãos interessados. Alegadamente, a CMFF exige o impossível, tal como pedir um caderno de encargos ao MPV, como se o Movimento fosse uma empresa que trabalhe por ajuste directo para o Município , ou como se o MPV fosse um órgão de decisão camarária, em substituição de funções dos membros executivos que foram eleitos para resolver este e outros problemas da cidade e concelho.
O Sr Presidente, pessoa que tem mostrado pouca sensibilidade ambiental e pouca capacidade de escuta, acrescentou que, ainda que não seja decisão definitiva e conclusiva da equipa que gere o concelho, está a ponderar uma poda ao Freixo, repetindo que, se tiver que abater o Freixo (parecer do ICNF, suponho) este será mesmo cortado.
Depreende-se assim que a solução prevista pela CMFF é o abate da árvore centenária, é manter o desleixo no Páteo de Santo António, não valorizando o património cultural aí existente, é fazer mais obras na cidade (no Jardim no valor de 1200000 anulando uma rua importante ) ainda que se mostrem incapazes de terminar o que têm iniciado.
O objectivo desta não resposta ao MPV é mostrar quem manda, duma forma algo desprezível, numa sociedade que se deseja democrática.
Tem piada criticarem as novas forças políticas de direita no parlamento e agirem como déspotas e ditadores."
Numa democracia representativa, quem tem de exercer o poder é quem tem legitimidade eleitoral. Do meu ponto de vista, porém, quem tem o poder deveria agir na governação do concelho de harmonia com o programa e com as ideias com que se apresentou ao eleitorado.
Isso, contudo, não deveria ser impeditivo de ouvir a oposição e os movimentos cívicos, como é o caso do Parque Verde.
Neste caso concreto, na minha opinião, dizer que não foram sugeridas alternativas, não passa de um objectivo de quem está na política com artimanhas, valendo-se de engenhocas e artifícios, para colocar em prática o poder absoluto, embora querendo passar a imagem que gosta da democracia e de dar atenção aos outros. No fundo, o que ele não quer é que o macem pois não está para dar ouvidos a ninguém.
Na Figueira, as pessoas têm de perceber, de uma vez por todas, que o que existe - e isso agravou-se de Abril do corrente ano para cá - é uma "democracia musculada" onde vereadores e deputados municipais eleitos pela oposição não passam de figuras decorativas.
Na Figueira, anda qualquer coisa estranha no ar.
Para já, quem se meter com este PS, leva.
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