Ironia, estreias e promessas de convergência...
"O PS não aprende porque não quer aprender. Sabe que mantendo um país amorfo e resignado, tem sempre um grupo de pobres, de desesperados, de dependentes do estado que lhe irão dar o voto. A pobreza de muitos é aquilo que segura o PS no poder", acusou.
Segundo Cotrim Figueiredo "como o PS não existe para mais do que para estar no poder, nunca irá resolver o problema da pobreza que permite manter-se lá".
Na resposta, António Costa assumiu "um estado de espírito ambivalente" entre uma "enorme alegria" pela riqueza da democracia permitir que o partido liberal tenha chegado ao parlamento e a desilusão.
"Infelizmente, e é isso que torna o meu sentimento um pouco ambivalente, é que hoje fiquei desiludido porque o esperava ouvir dizer não só que não concorda com o nosso programa, mas alguma coisinha, um única ideia diferente e nova que tivesse para o país", criticou.
Costa disse ainda ser "muito bom que esteja aqui alguém que se diga assumidamente liberal porque já estamos um bocado cansados daqueles que são envergonhadamente liberais e se vão disfarçando como sendo sociais-democratas".
"Finalmente o PSD tem alguém autenticamente liberal em que se pode rever na Assembleia da República", ironizou.
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