António Agostinho, o autor deste blogue, em Abril de 1974 tinha 20 anos. Em Portugal havia guerra nas colónias, fome, bairros de lata, analfabetismo, pessoas descalças nas ruas, censura prévia na imprensa, nos livros, no teatro, no cinema, na música, presos políticos, tribunais plenários, direito de voto limitado. Havia medo. O ambiente na Cova e a Gala era bisonho, cinzento, deprimido e triste. Quase todas as mulheres vestiam de preto. O preto era a cor das suas vidas. Ilustração: Pedro Cruz
segunda-feira, 23 de setembro de 2019
1 comentário:
Neste blogue todos podem comentar...
Se possível, argumente e pense. Não se limite a mandar bocas.
O OUTRA MARGEM existe para o servir caro leitor.
No entanto, como há quem aqui venha apenas para tentar criar confusão, os comentários estão sujeitos a moderação, o que não significa estarem sujeitos à concordância do autor deste OUTRA MARGEM.
Obrigado pela sua colaboração.
É a puta da loucura. Até dentro do largo da Má-Língua se estaciona. Há uns anos, quando questionado, o presidente Esteves afirmava que ligava para a PSP todos os dias, e lhe respondiam que os "meios estavam todos ocupados". Mas os comerciantes que lá têm estabelecimento, são os primeiros a "indignarem-se" quando, pontualmente e a reboque de alguma "denúncia incontornável", a PSP aparece e dá o seu ar de graça ( de graça não, que as multas são onerosas ), quando deveriam ser os primeiros a exigir que os carros não lhes passem defronte e pelo meio das suas esplanadas, especialmente porque a sinalética está lá, e só um acéfalo acha que o estacionamento selvagem naquela rua, potencia a clientela.
ResponderEliminarPor mim, publicamente, já dei para esse peditório, e eu até tenho fundamentos para lá passar ou até parar pelo tempo necessário a recolher um casal idoso e cheio de maleitas, a quem chamo pai e mãe.