Via Na Ponta da Língua
Nota OUTRA MARGEM
A Figueira, a meu ver, por culpa dos figueirenses, tem uma apetência especial para o abismo. Em 45 anos de vida democrática, escolheu quase sempre os menos capazes, os mais incompetentes, os menos cultores do diálogo democrático, os mais esbanjadores dos recursos públicos. Enfim, os figueirenses fizeram escolhas no mínimo infelizes.
Algo, portanto, não corre bem há muito tempo.
Os que ganham com maioria absoluta são os que o povo deseja e escolhe. Contudo, isso é questionável. Vivemos num concelho onde foi imposto o silêncio a quem discorde.
Estar ao lado dos poderosos traz vantagens. Estar do lado da razão, temos pena, mas só traz prejuízo.
Se a democracia estivesse a funcionar na Figueira, o lógico seria provarem que têm razão.
Em vez disso e porque já não sabem (ou nunca souberam) viver em democracia, recorre-se a manobras de diversão.
Como classificar, se não como um pérfido sentido de humor, depois de ter sido alertada há anos e não ter respondido, que "a câmara tenha proposto ao movimento ambientalista Parque Verde que indicasse uma solução para o problema do freixo, do largo de Santo António, a árvore mais antiga do concelho, cujos custos serão suportados pelo município"?
Os que exprimem opiniões e colocam questões são incómodos. O verniz democrático estalou. Quem está atento, já deu pela escalada de agressividade que se vive na vida pública figueirense. As sessões do executivo camarário, de Maio para cá, são disso um bom exemplo.
Porém, isto tem um lado positivo: coloca a nu o desespero de quem tem medo do debate democrático...
O que se lamenta. A grande virtude da democracia é o debate livre de ideias. Seria desse debate que nasceriam as melhores decisões para a cidade e o concelho. Seria graças a esse debate que os cidadãos poderiam dar um contributo importante para a escolha dos projecto que seriam melhores e mais capazes para promover o desenvolvimento colectivo. Na Figueira, em 2019, é um assunto da ordem do dia questionar o poder sobre a saúde da democracia.
Nota OUTRA MARGEM
A Figueira, a meu ver, por culpa dos figueirenses, tem uma apetência especial para o abismo. Em 45 anos de vida democrática, escolheu quase sempre os menos capazes, os mais incompetentes, os menos cultores do diálogo democrático, os mais esbanjadores dos recursos públicos. Enfim, os figueirenses fizeram escolhas no mínimo infelizes.
Algo, portanto, não corre bem há muito tempo.
Os que ganham com maioria absoluta são os que o povo deseja e escolhe. Contudo, isso é questionável. Vivemos num concelho onde foi imposto o silêncio a quem discorde.
Estar ao lado dos poderosos traz vantagens. Estar do lado da razão, temos pena, mas só traz prejuízo.
Se a democracia estivesse a funcionar na Figueira, o lógico seria provarem que têm razão.
Em vez disso e porque já não sabem (ou nunca souberam) viver em democracia, recorre-se a manobras de diversão.
Como classificar, se não como um pérfido sentido de humor, depois de ter sido alertada há anos e não ter respondido, que "a câmara tenha proposto ao movimento ambientalista Parque Verde que indicasse uma solução para o problema do freixo, do largo de Santo António, a árvore mais antiga do concelho, cujos custos serão suportados pelo município"?
Os que exprimem opiniões e colocam questões são incómodos. O verniz democrático estalou. Quem está atento, já deu pela escalada de agressividade que se vive na vida pública figueirense. As sessões do executivo camarário, de Maio para cá, são disso um bom exemplo.
Porém, isto tem um lado positivo: coloca a nu o desespero de quem tem medo do debate democrático...
O que se lamenta. A grande virtude da democracia é o debate livre de ideias. Seria desse debate que nasceriam as melhores decisões para a cidade e o concelho. Seria graças a esse debate que os cidadãos poderiam dar um contributo importante para a escolha dos projecto que seriam melhores e mais capazes para promover o desenvolvimento colectivo. Na Figueira, em 2019, é um assunto da ordem do dia questionar o poder sobre a saúde da democracia.
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